Conflito de horários na Supertaça Feminina prejudica visibilidade do futebol feminino em Portugal

  1. Mariana Cabral, treinadora do Sporting, classificou a situação como "uma enorme falta de respeito"
  2. A final da Supertaça Feminina entre Sporting e Benfica está marcada para o mesmo dia e hora do jogo do Sporting na I Liga, contra o Farense, no Algarve
  3. A Supertaça Feminina é da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada por Fernando Gomes
  4. A gestão da I Liga cabe à Liga Portugal, presidida por Pedro Proença

A polémica em torno da Supertaça Feminina de 2023 ganhou contornos significativos após as declarações da treinadora do Sporting, Mariana Cabral, que classificou a situação como "uma enorme falta de respeito".

O motivo da insatisfação prende-se com o facto de a final da Supertaça Feminina, entre Sporting e Benfica, estar marcada para o mesmo dia e hora do jogo do Sporting na I Liga, contra o Farense, no Algarve. Isto significa que parte do eventual apoio que a equipa feminina do Sporting teria nas bancadas será canalizado para a equipa masculina, a centenas de quilómetros de distância.

Responsabilidades no conflito de horários

Importa apurar as responsabilidades neste conflito de horários. A Supertaça Feminina é da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada por Fernando Gomes, enquanto a gestão da I Liga cabe à Liga Portugal, presidida por Pedro Proença.

A FPF divulgou o calendário de provas do futebol feminino para a época 2024/25 a 30 de abril, indicando duas datas, 23 e 24 de agosto, para os dois últimos jogos da Supertaça. No entanto, foi apenas a 17 de julho que a FPF emitiu um comunicado a marcar a final da Supertaça Feminina para 23 de agosto, às 20h45.

Falha de coordenação entre FPF e Liga Portugal

Seis dias depois, a 23 de julho, a Liga anunciou o Farense-Sporting também para 23 de agosto, às 20h15. Ou seja, a Liga Portugal parece ter definido o horário do jogo da I Liga sem ter em conta o calendário da Supertaça Feminina, previamente divulgado pela FPF.

Perante este cenário, a responsabilidade pelo conflito de horários parece recair sobre a Liga Portugal, que não conseguiu coordenar o seu calendário com o da Federação Portuguesa de Futebol. Esta situação gera um impacto negativo para a visibilidade e valorização do futebol feminino em Portugal.

FC Porto toma medidas disciplinares após festa de aniversário de jogador ultrapassar hora de recolher

  1. Jogadores do FC Porto desrespeitaram regras do clube durante festa de aniversário
  2. Festa de aniversário de Otávio deveria ter terminado às 20h, mas prolongou-se até às 4h da madrugada
  3. Quatro jogadores, incluindo Otávio, Tiago Djaló e William Gomes, foram visados por terem ficado na festa depois da hora do recolher obrigatório
  4. Direção do FC Porto decidiu instaurar processos disciplinares aos jogadores que desrespeitaram as normas internas do clube