A Seleção Nacional partiu para o Campeonato da Europa de 2024 como uma das principais candidatas ao título, mas a sua campanha até agora tem sido uma desilusão. Frente a quatro seleções consideradas de segunda divisão europeia, os resultados não foram animadores e as exibições nada convincentes.
É já histórica a dificuldade que Portugal sente para ultrapassar equipas de matriz defensiva, que apostem num bloco baixo. Agora, nos quartos de final, Portugal vai enfrentar alguns dos principais candidatos ao título, como Espanha, Alemanha, França e Países Baixos. É a hora das decisões. Qualquer erro pode custar a eliminação e Portugal tem cometido vários.
Mudanças necessárias durante os jogos
O selecionador Roberto Martínez já encontrou o seu onze e ninguém espera alterações. O que é mais discutível são as alterações durante os jogos. A equipa tem tido muitas dificuldades para furar as muralhas adversárias e em muitos desses momentos Roberto Martínez parece ter olhado mais para os nomes do que para o rendimento. Como diante da Eslovénia, quando sacrificou Rafael Leão e Vitinha, que até estavam a ser dos melhores, para lançar jogadores como Bruno Fernandes, Bernardo Silva ou Cristiano Ronaldo, que estavam esgotados e desinspirados.
«O selecionador não pode olhar a estatutos. Os nomes não ganham jogos, muito menos com a França. Só a melhor Seleção Nacional pode ultrapassar os vice-campeões do mundo», afirma o comentador.
Aproveitar os momentos de pressão
Curiosamente, Portugal é mais forte com os mais fortes do que com os mais fracos. Amanhã, nos quartos de final, será mais pressionado, mas também terá mais espaço. E aí nesses momentos que os nossos maiores talentos mais facilmente podem fazer a diferença. Sejam eles os que entrarem de início ou os que forem lançados a partir do banco.