Tensão nos camarotes do Estádio do Dragão
O empate a 2-2 no Clássico entre o Sporting e o FC Porto ficou marcado por incidentes envolvendo dirigentes dos dois clubes na tribuna do Estádio do Dragão. A versão do Sporting aponta para insultos proferidos por adeptos portistas contra o presidente Frederico Varandas, que terá reagido com um gesto de adeus, interpretado como uma provocação. Alguns elementos do FC Porto terão então subido à tribuna para tirar satisfações com o presidente leonino.
Acusações mútuas
De acordo com fonte oficial do Sporting, o administrador da SAD do FC Porto, Luís Gonçalves, terá «ameaçado de morte» Rodrigo Pais de Almeida, membro do Conselho Diretivo dos leões. Outro elemento do Conselho Diretivo do Sporting, Alexandre Ferreira, também terá sido «pontapeado» por Luís Gonçalves.
Em resposta, uma fonte do FC Porto considerou tratar-se de uma «manobra de diversão do presidente do Conselho Diretivo do Sporting, Frederico Varandas, que teve um comportamento vergonhoso». O clube azul e branco questionou: «As pessoas em causa não têm nome? Não houve queixa? É uma manobra de diversão de Frederico Varandas.»
Consequências disciplinares
Perante este cenário, o Sporting decidiu avançar com uma participação disciplinar para o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contra Luís Gonçalves, administrador da SAD do FC Porto. O clube leonino acusa o dirigente dos dragões de agredir Alexandre Ferreira, com um pontapé, e de ter ameaçado de morte Rodrigo Pais de Almeida.
Por sua vez, Miguel Brás da Cunha, membro eleito para o Conselho Superior do FC Porto, saiu em defesa do seu clube e atacou duramente Frederico Varandas, a quem chamou de «garoto de gravata verde» e «mal educado».