Comunicado do movimento 'Servir o Benfica'
O movimento 'Servir o Benfica', um dos principais impulsionadores do processo de revisão estatutária em curso no Benfica, emitiu um comunicado esta segunda-feira, 23 de setembro, criticando a atuação de Fernando Seara durante a última Assembleia Geral do clube da Luz.
Segundo o movimento, Seara, que ocupava o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral, «não esteve à altura da organização dos trabalhos no ponto 2» da ordem de trabalhos, «abandonando de forma intempestiva e inexplicável após ter anunciado a sua demissão do cargo».
Críticas à saída de Seara
«Lamentamos que o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, Prof. Fernando Seara, depois de ser co-responsável pela produção de um documento global de consenso aprovado por quase unanimidade no ponto 1 da ordem de trabalhos, não tenha estado à altura da organização dos trabalhos no ponto 2, abandonando de forma intempestiva e inexplicável após ter anunciado a sua demissão do cargo, ato esse que só não foi mais lesivo para o Clube porque imperou o bom senso de todos os presentes restantes, incluindo o do Presidente da Mesa da Assembleia Geral em substituição, Dr. Pereira da Costa, que esteve à altura do momento», pode ler-se no comunicado.
O movimento 'Servir o Benfica' lamenta ainda que as consequências da saída de Seara não tenham sido «mais lesivas para o clube» devido ao «bom senso de todos os presentes».
Apelo à participação ativa dos sócios
Apesar da crítica à atuação de Fernando Seara, o movimento apela à participação ativa de todos os sócios nas próximas Assembleias Gerais, com o objetivo de concluir o processo de revisão estatutária «com urbanidade, elevação, respeito e dignidade».
«Aproveitamos para convocar todos os sócios para as próximas reuniões, tendo por objetivo concluir o processo com urbanidade, elevação, respeito e dignidade que o mesmo merece [...] Que o respeito interpessoal e o espírito livre e crítico de cada um norteiem o que se deseja um debate saudável de benfiquismo e culmine na aprovação final de um texto digno dos nossos pergaminhos», apela o movimento.
