Reviravolta improvável contra o Sporting
Em entrevista à revista Dragões, o guarda-redes do FC Porto Diogo Costa recordou a final da Supertaça contra o Sporting, onde os dragões operaram uma reviravolta histórica após estar a perder por 3-0. «Sinceramente, nem eu acreditava. Quando sofri o terceiro golo já não acreditava que íamos ser capazes de dar a volta», confessou o jovem capitão.
Apesar da desvantagem, Costa sabia que a equipa tinha «qualidade técnica e emocional para dar a volta», e destacou a «atitude muito boa» que permitiu a reviravolta. «Sabia que tínhamos qualidade técnica e emocional para dar a volta, mas o 0-3… qualquer pessoa a quem pergunte irá responder que é muito difícil, mas foi muita vontade de querer mudar o que estávamos a mostrar, houve ajustes táticos e isso, mas conseguimos virar o resultado graças a uma atitude muito boa», explicou.
Ambição de conquistar o campeonato
Apesar da derrota em Alvalade na Liga, Diogo Costa mantém-se convicto de que os dragões são os principais candidatos ao título: «Na minha cabeça continua a ser o FC Porto. Perdemos contra o Sporting, mas ainda falta imenso campeonato e todos acreditamos que podemos ganhá-lo.»
O guarda-redes abordou também a exigência da próxima temporada, considerando que «vai ser a época futebolística mais desgastante de sempre, talvez». «O mister pede-nos muitas vezes para trabalharmos bem, para jogar durante uma época muito desgastante, durante a qual terá de haver alguma rotação no onze», explicou.
Admiração por Cristiano Ronaldo
Diogo Costa falou ainda sobre a sua admiração por Cristiano Ronaldo, considerando-o «uma máquina de fazer golos e um finalizador incrível». «Tem uma forma incrível de olhar a baliza, de tentar marcar o máximo de golos possível, e talvez seja o jogador que mais problemas me causa, porque consegue colocar a bola com imensa força e rapidez com o pé direito. É um matador, e, na minha opinião, o avançado mais difícil de defender», elogiou.
O jovem capitão falou também sobre a responsabilidade de usar a braçadeira, considerando-a «um orgulho e honra enorme». «Sempre vi os capitães do FC Porto como exemplos e fico muito grato por me verem da mesma maneira. Sinto mais responsabilidade e tento dar o exemplo, porque é uma honra enorme ser capitão do meu clube do coração», concluiu.