No clássico entre o Sporting e o FC Porto, disputado na 14ª jornada da Liga, houve uma decisão polémica que está a dar que falar. O árbitro principal, Nuno Almeida, inicialmente validou um golo de Viktor Gyokeres, após cruzamento de Eduardo Quaresma, mas a indicação do vídeoárbitro levou à anulação do tento. O Conselho de Arbitragem, após análise, entende que a decisão foi correta.
Segundo Tiago Martins, responsável pela comunicação do VAR, houve uma falta na fase de ataque que impediu o jogador do FC Porto de continuar na jogada. Através das imagens disponibilizadas, ficou claro que o jogador do Sporting rasteirou o defesa portista, ganhando vantagem com isso. Nuno Almeida, ao visualizar as imagens, reverteu a sua decisão e invalidou o golo do Sporting.
João Ferreira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, defende o trabalho do VAR neste lance. Segundo ele, o VAR não se baseia apenas nas imagens que são transmitidas durante a realização do jogo, mas procura aquelas que mostram de forma clara as infrações cometidas pelos jogadores.
Esta decisão tem gerado controvérsia entre os adeptos, especialmente os adeptos do Sporting, que consideram que o golo foi injustamente anulado. Porém, o Conselho de Arbitragem mantém a sua posição, afirmando que a decisão do VAR foi correta e que o jogador do Sporting beneficiou da falta cometida.
Este clássico entre Sporting e FC Porto continua a alimentar a rivalidade entre os dois clubes, com azuis e brancos a saírem vitoriosos deste encontro, que terminou com o resultado de 1-0 a favor do FC Porto.
Os árbitros e o VAR são uma parte fundamental do futebol moderno, mas nem sempre as suas decisões são consensuais. Fica, assim, mais uma polémica para ser discutida entre os adeptos e especialistas do futebol português.