André Villas-Boas denunciou os atos de intimidação, vandalismo e violência que tem enfrentado nos últimos tempos. Em comunicado, o antigo treinador do FC Porto e possível candidato à presidência do clube pediu às autoridades uma empenhada cooperação na resolução destes incidentes.
De acordo com Villas-Boas, a sua residência foi alvo de atos de violência e vandalismo na madrugada desta quarta-feira. A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi chamada ao local depois de petardos serem lançados, alertando o próprio treinador, um colaborador e alguns vizinhos. Mais tarde, o colaborador de Villas-Boas foi violentamente agredido por desconhecidos, que roubaram alguns dos seus bens, incluindo o seu carro. O colaborador foi assistido no local e posteriormente transportado para um hospital para receber os cuidados médicos necessários para tratar os seus ferimentos.
Este não é o primeiro incidente à porta da casa de André Villas-Boas, que tem sido alvo de vandalismo. Em outubro, os muros da sua casa foram vandalizados com a inscrição 'AVB traidor'.
Várias mensagens de solidariedade têm sido recebidas por Villas-Boas, incluindo uma do antigo guarda-redes do FC Porto, Real Madrid e seleção espanhola, Iker Casillas. Casillas escreveu: 'Abraço forte, André Villas-Boas. Não pode ser! Stop violência!'
O antigo treinador está atualmente a ser apontado como possível candidato à presidência do FC Porto nas eleições de abril de 2024. No entanto, estes incidentes de intimidação e violência têm levantado preocupações sobre a sua segurança e a do seu colaborador.
O FC Porto tem sido alvo de controvérsia nos últimos tempos, com insultos e agressões a associados do clube durante uma Assembleia Geral extraordinária que visava debater a alteração dos estatutos. A situação tem gerado preocupação entre os adeptos do clube, que esperam que as autoridades investiguem e resolvam estes incidentes de maneira eficaz.