Denúncias de pressão sobre delegados marcam eleições da FPF

  1. Nuno Lobo denunciou alegadas exigências aos delegados para enviar prova fotográfica do boletim de voto
  2. Candidatura de Nuno Lobo solicitou proibição do uso de telemóveis nas cabinas de voto
  3. Mandatário de Nuno Lobo afirma que integridade do ato eleitoral pode ser comprometida
  4. Proibição de telemóveis nas cabinas de voto é considerada de difícil concretização

As eleições para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) têm sido marcadas por acusações de pressão sobre os delegados que irão votar. Nuno Lobo, candidato à presidência, denunciou alegadas exigências feitas aos delegados para que estes enviem uma prova fotográfica do boletim de voto com a cruz na Lista 1, a candidatura liderada por Pedro Proença, atual presidente da Liga de Clubes.

Perante este cenário, a candidatura de Nuno Lobo solicitou formalmente à Comissão Eleitoral da FPF que seja proibida a utilização de telemóveis ou outros dispositivos eletrónicos capazes de tirar fotografias dentro das cabinas de voto.

Apelo por «ambiente de votação isento de coação»


Segundo o mandatário de Nuno Lobo, Fábio Lourenço, «têm chegado a esta candidatura diversos relatos que colocam em causa esses princípios fundamentais e, consequentemente, a integridade do próprio ato eleitoral, o que poderá, se comprovado, comprometer a sua legitimidade e levar à sua eventual impugnação».

Fábio Lourenço apela à Comissão Eleitoral que «garanta um ambiente de votação isento de qualquer tipo de coação, assegurando que cada delegado possa exercer o seu direito de voto de forma livre e independente, sem pressões externas ou exigências de comprovação do sentido de voto».

Proibição de telemóveis é de «difícil concretização»


Questionado sobre o assunto, Nuno Lobo não quis acrescentar mais nada ao que consta da missiva enviada a José Luís Arnaut, presidente da Comissão Eleitoral da FPF. Arnaut deverá agora ponderar a possibilidade legal de proibir a utilização de telemóveis durante o ato eleitoral. No entanto, essa medida afigura-se de «difícil concretização», uma vez que será praticamente impossível confirmar, dentro de uma cabina de voto fechada, se algum delegado utiliza o telemóvel para comprovar o seu sentido de voto.

Fica ainda em aberto a possibilidade de a proposta de Nuno Lobo vir a ser subscrita pela candidatura de Pedro Proença, algo que o mandatário da lista de Lobo acredita que acontecerá «de imediato, em razão do acima exposto». Até ao momento, não foi possível obter qualquer reação oficial da candidatura de Pedro Proença.

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