Hugo Polaco, um dos 12 arguidos da 'Operação Pretoriano', foi novamente interrogado esta terça-feira na Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto. O arguido, que esteve preso até junho, foi confrontado com novas provas e respondeu a todas as perguntas que lhe foram colocadas, segundo o seu advogado, Paulo Figueiredo.
Sim, foi confrontado com novas provas, agora vamos aguardar serenamente pela acusação. Ele respondeu a tudo, esclareceu tudo o que tinha de esclarecer, colaborou, vamos aguardar. Os seis meses estão a terminar e a acusação tem de ser deduzida, afirmou o advogado, em declarações à CMTV.
Apesar de ter colaborado durante o interrogatório, Hugo Polaco não prestou qualquer declaração aos jornalistas à saída das instalações da PSP. O arguido foi libertado em junho por decisão do Tribunal da Relação do Porto, mas ficou sujeito à medida de coação de apresentações na esquadra mais próxima da sua residência.
A acusação da 'Operação Pretoriano' deverá ser conhecida nos primeiros dias de agosto. Fernando Madureira, antigo líder da claque Super Dragões, é o único arguido que se encontra atualmente detido, na cadeia anexa às instalações da Polícia Judiciária, no Porto.
A 'Operação Pretoriano' investiga alegados crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, tráfico de influências e branqueamento de capitais no futebol português. Vários clubes, como o FC Porto, Sporting e Benfica, estão envolvidos neste processo.