O candidato da Lista B à presidência do FC Porto, «André Villas-Boas», manifestou desagrado em relação ao negócio envolvendo Francisco Conceição, que resultou na sua permanência no clube. Em declarações à CNN Portugal, Villas-Boas criticou o modelo do negócio, especialmente a cláusula que obriga o FC Porto a adquirir 20% do passe do jogador. Segundo o treinador, "A renovação é uma boa notícia. O modelo do negócio não me parece bom. Não me parece normal dar 20 por cento do passe a um jogador. Custa-me. Saiu por €5 M e o FC Porto é obrigado a comprar por 10." Esta situação levou Villas-Boas a questionar a estratégia adotada pelo presidente do clube, Pinto da Costa, tão próximos das eleições.
A reação de Villas-Boas surgiu após o anúncio oficial da continuidade de Francisco Conceição no FC Porto, com a confirmação de que o extremo permaneceria no clube por um valor de 10 milhões de euros, após ter sido inicialmente transferido por metade desse montante.
Reações Contundentes
Em outra ocasião, Villas-Boas abordou a gestão do clube em relação a renovações de outros jogadores como Sérgio Conceição e Pepe, destacando que, do seu ponto de vista, tais renovações não alterariam significativamente a sua gestão. Ele mencionou que o presidente do clube, Pinto da Costa, tem feito várias declarações durante a campanha eleitoral, algumas das quais podem não se concretizar.
Críticas à Gestão Desportiva
O candidato da Lista B expressou a sua opinião sobre as decisões tomadas pelo presidente do FC Porto, afirmando que "[as decisões] vão em linha com todos estes negócios estruturais que o presidente está a tomar que, na minha ótica, são de salvamento da candidatura, decisões que não devia estar a tomar a tão poucos dias das eleições." Villas-Boas não poupou críticas à forma como o negócio de Francisco Conceição foi conduzido, considerando que a cláusula dos 20% do passe do jogador não é comum e levanta questões sobre a transparência e a estratégia por trás da operação.
Transparência e Estratégia
A compra definitiva de Francisco Conceição pelo FC Porto, com a obrigação de adquirir 20% do seu passe, gerou controvérsia e descontentamento por parte de Villas-Boas, que questionou a motivação por trás dessas decisões. A permanência do extremo no clube, apesar do descontentamento com os moldes do negócio, destaca a importância das negociações e das estratégias adotadas no futebol português.