O Vitória de Guimarães e o Boavista empataram por 2-2 num jogo repleto de emoções no Estádio D. Afonso Henriques. Os vitorianos adiantaram-se no marcador por duas vezes, mas os axadrezados conseguiram empatar nos instantes finais, demonstrando a sua capacidade de luta até ao último minuto.
Análise Crítica de Rui Borges
O treinador do Vitória de Guimarães, Rui Borges, fez uma análise crítica do desempenho da sua equipa: «Não tenho de dar explicações para nada, apenas a minha análise. É normal cairmos um puco na fase final, eles acabam por fazer dois golos de forma fortuita. Num canto a bola bate nos dedos no Manu quando antes tinha sofrido falta. O segundo é num lançamento, muita confusão e penálti. Culpa nossa que não finalizámos da melhor forma algumas situações, podíamos marca depois de estar 2-0, eles acreditaram até ao final, pusemo-nos a jeito, tão simples, quanto isso».
Rui Borges reconheceu que a sua equipa caiu fisicamente no final do jogo: «Caímos fisicamente, é natural. Campo pesado, jogamos na quarta-feira, as substituições foram para isso, refrescar. A malta que entrou não esteve tão dinâmica quanto isso. O Boavista nos últimos quinze minutos foi bola na frente, primeiro duelo, segundo duelo, bolas paradas, um ou dois cantos. Sabíamos que era isso. Só nos podemos queixar de nós próprios, depois do 2-0 podíamos ter feito mais».
Elogios à Luta do Boavista
Do lado do Boavista, o treinador Cristiano Bacci elogiou a capacidade de luta da sua equipa: «O Boavista nunca morre. Nunca». Bacci admitiu que a estratégia inicial não resultou, mas que a sua equipa acreditou até ao final: «A estratégia inicial não resultou. Ficámos muito passivos, o Vitória foi, sem dúvida melhor que nós, na primeira parte. Na segunda parte fomos mais agressivos, foi preciso personalidade e coragem para acreditar até ao final. A entrada do Reisinho ajudou muito, mas ajudaram todos os que entraram».
O treinador do Boavista destacou ainda a capacidade da sua equipa em explorar os flancos do adversário na segunda parte: «Conseguimos explorar muito mais os flancos deles, conseguimos fazer cruzamentos perigosos, o Vitória estava a gerir o resultado, como é normal, não acredito que seja demérito deles. Nós acreditámos até ao final».
Conclusão
No final, ambas as equipas saíram insatisfeitas com o resultado, mas com a certeza de que deram tudo em campo. O Vitória de Guimarães desperdiçou a oportunidade de se isolar no topo da tabela, enquanto o Boavista conseguiu um importante ponto fora de casa, demonstrando a sua capacidade de luta e resiliência.