António Simões, uma das glórias do Benfica, enfatizou a importância da união entre todos os candidatos à presidência do clube durante a apresentação da candidatura de Martim Mayer. Simões, que actua como mandatário de Mayer, sublinhou que “nenhum candidato pode cair na tentação de ser adversário, todos os candidatos são parceiros”
. Este testemunho reflete o desejo de cooperação e respeito mútuo num momento crucial para o clube.
O ex-jogador, que conquistou a Taça dos Campeões Europeus em 1962, expressou o seu apoio a Martim Mayer ao afirmar: “Nunca fui mandatado para nada, é uma grande honra ser o mandatário da candidatura do Martim Mayer”
. Segundo Simões, a sua decisão de apoiar Mayer baseia-se não apenas nas capacidades do próprio candidato e da sua equipa, mas também numa razão mais pessoal, ligada à memória do seu avô, Borges Coutinho.
A Liberdade de Escolha
Simões continuou a apelar à liberdade de escolhas dos apoiantes do clube, afirmando: “Peço que sejam livres, e que saibam escolher”
. Com as eleições marcadas para 25 de outubro, o ex-jogador recordou que “o Benfica tem de estar acima de tudo, e é muito mais importante do que qualquer pessoa”
. Essas palavras revelam uma preocupação com a legitimidade e a responsabilidade dos votantes.
Além disso, Simões sublinhou a seriedade do processo eleitoral, assegurando que a candidatura de Mayer conta com “gente competente, decente, e com paixão”
. A urgência de um projeto sólido foi enfatizada quando disse: “O Martim tem as pessoas e o projeto, faça o favor de avançar”
. Com as incertezas em torno da recandidatura de Rui Costa, a mensagem de Simões sugere um caminho onde a colaboração e a unidade são cruciais para o futuro do Benfica.