O Benfica tornou-se, neste domingo, líder isolado da I Liga, após uma convincente vitória sobre o FC Porto, com o impressionante resultado de 1-4, num Clássico repleto de momentos memoráveis. O destaque da partida foi, sem dúvida, o avançado grego Vangelis Pavlidis, que assinou um hat-trick, contribuindo decisivamente para afastar o seu rival do título e pressionar o actual campeão Sporting.
O jogo começou de forma eletrizante, com o Benfica a fazer um golo logo no primeiro minuto. A jogada começou com uma assistência de Kerem Aktürkoğlu que encontrou Pavlidis dentro da área. Inicialmente, o árbitro assistente invalidou o golo por fora de jogo, mas a intervenção do VAR confirmou a legalidade da acção do avançado, dando assim início a uma tarde desastrosa para os portistas.
Domínio Benfiquista
A vantagem precoce da equipa de Bruno Lage foi um grande impulso emocional, que se reflectiu em campo. Apesar da pressão do FC Porto, que procurou reagir ao golo inaugural, foi o Benfica que se destacou e voltou a marcar aos 43 minutos, desta vez com o próprio Pavlidis a bisar, recebendo a bola de Florentino Luís na área. A defesa portista estava a ceder sob o crescente domínio das águias, que deixavam claro o objectivo de conquistar os três pontos.
No segundo tempo, as coisas não melhoraram para o FC Porto. Apesar de algumas tentativas em busca do golo, a equipa não conseguiu quebrar a defesa organizada do Benfica. Assim, aos 69 minutos, Pavlidis tratou de fechar a conta com o terceiro golo, novamente assistido por Ángel Di María, deixando os adeptos do Porto em silêncio e a sua equipa em dificuldades.
Resiliência Portista
Samu Aghehowa conseguiu marcar para o FC Porto aos 81 minutos, mas a resposta já era tarde, sem tempo para uma recuperação significativa. O Benfica demonstrou uma vez mais a sua força ofensiva e eficiência na execução das jogadas, enquanto o FC Porto teve dificuldades em encontrar soluções que levassem à criação de lances de golo, revelando falhas na sua abordagem ao jogo.
Martín Anselmi optou por manter a mesma equipa inicial que se destacou na vitória contra o Estoril, enquanto Bruno Lage fez duas mexidas forçadas, com Tomás Araújo a entrar na defesa em substituição de Samuel Dahl e Florentino Luís a ocupar a posição de Renato Sanches, lesionado. Essas mudanças provaram ser eficazes, uma vez que o Benfica não apenas controlou a partida, mas também conseguiu capitalizar as oportunidades criadas.
Apressão sobre o Sporting
O jogo, que aconteceu no Estádio do Dragão, será recordado não só pela vitória robusta do Benfica, mas também pela pressão adicional que coloca sobre o Sporting, que ainda jogará no dia seguinte contra o Braga. Com este resultado, fica a sensação de que nesta temporada, a luta pelo título está longe de estar resolvida e promete ser disputada até ao fim.
