Desde que Darwin Núñez deixou o Benfica, em 2022, o clube da Luz tem enfrentado dificuldades para encontrar um novo ponta de lança de sucesso. O uruguaio foi o último grande investimento do Benfica nesta posição, tendo custado 24 milhões de euros e sendo posteriormente vendido ao Liverpool por 75 milhões, chegando a 85 milhões com bónus.
Após a saída de Darwin, o Benfica já gastou quase 100 milhões de euros em tentativas de reforçar o ataque, mas os resultados não têm sido satisfatórios. O desafio de substituir um jogador tão determinante tem-se revelado árduo para o clube português.
Investimentos falhados
O último grande investimento foi Vangelis Pavlidis, grego contratado ao AZ Alkmaar por 18 milhões de euros, mas que até ao momento só marcou sete golos em 24 jogos. Apesar disso, o treinador Bruno Lage elogia a «generosidade» do jogador em campo, destacando o seu trabalho sem bola e para a estratégia coletiva.
Outro reforço recente é Zeki Amdouni, internacional suíço emprestado pelo Burnley, que já marcou quatro golos como suplente utilizado, mas que só será adquirido em definitivo se começar a mostrar resultados como titular, com uma cláusula de opção de compra de 20 milhões de euros.
Sucessores não convenceram
Arthur Cabral, contratado à Fiorentina por 20 milhões de euros, é outro ponta de lança que não conseguiu afirmar-se no Benfica, com uma segunda época a não correr bem, sendo apontada uma possível saída em janeiro.
Alguns jogadores chegaram a ter um bom início, como Yaremchuk e Petar Musa, mas acabaram por ser vendidos, com o ucraniano a sair para o Club Brugge por 16 milhões e o croata para o FC Dallas, da MLS, por 10 milhões.
O único sucesso recente foi Marcos Leonardo, que marcou oito golos em 24 jogos, mas acabou por ser vendido ao Al Hilal, da Arábia Saudita, por 40 milhões de euros.