Fidelidade admirável
Angel Di María, o talentoso médio-ofensivo argentino, tem sido um dos jogadores mais cobiçados do futebol mundial ao longo da sua carreira. No entanto, o jogador de 34 anos tem demonstrado uma fidelidade admirável aos clubes pelos quais já passou, recusando propostas milionárias para se manter no futebol europeu.
Recentemente, a esposa de Di María, Jorgelina Cardoso, fez uma declaração de amor ao marido através do Instagram, revelando que o argentino «há uns anos» poderia ter ido «para a China» e há poucos dias «para a Arábia Saudita», mas «escolheu sempre com o coração».
Apoio de Ancelotti
De facto, a carreira de Di María é marcada por episódios em que o seu talento e dedicação foram postos à prova. Em janeiro de 2014, quando se preparava para sair de campo no jogo do Real Madrid, o argentino fez um gesto que foi interpretado pelos adeptos merengues como um insulto. No entanto, o treinador da época, Carlo Ancelotti, apoiou Di María e não permitiu que o jogador saísse do clube naquele momento.
«Ancelotti não deixou que morresse aí, apoiou-me, poderia ter ido para o Mónaco, que pagaria nesse momento, creio eu, €80 milhões, e nada aconteceu. Ancelotti disse que me queria», recordou Di María, em declarações recentes.
Recusas milionárias
O Mónaco, adversário do Benfica na Liga dos Campeões, foi um dos clubes interessados em contratar o argentino naquela altura. No entanto, Ancelotti manteve Di María no Real Madrid, onde o jogador continuou a brilhar.
Ao longo da sua carreira, Di María recusou ainda propostas da China e da Arábia Saudita, como revelou a sua esposa. Estas ofertas milionárias não foram suficientes para o convencer a abandonar o futebol europeu, onde se sente realizado e onde pode continuar a demonstrar o seu talento.
Paixão pelo futebol
Jorgelina Cardoso, na sua declaração de amor, destacou a perseverança e a luta do marido, afirmando que ele «usou todas as pedras que lhe foram atiradas para continuar a construir o muro em que se tornou». A esposa do jogador também revelou que as suas filhas «carregam orgulhosamente o seu nome no sangue» e que ela própria se sente afortunada por ter «um troféu destes em casa: o único que se defende com unhas e dentes».
A fidelidade de Di María aos seus clubes e a sua recusa em aceitar propostas tentadoras demonstram a sua paixão pelo futebol e o seu compromisso em continuar a brilhar nos palcos mais importantes do desporto. Mesmo com a idade avançada, o argentino mantém-se como uma referência no futebol europeu, servindo de inspiração para os mais jovens.