A história extraordinária de Ángel Di María remonta aos seus primeiros passos no futebol, ainda na infância, no clube argentino Club Atlético El Torito. Em 1994, quando o atual internacional argentino tinha apenas sete anos, o Rosario Central demonstrou interesse em levar o jovem jogador para as suas camadas jovens.
Para concretizar a transferência, o então presidente do El Torito, Jorge Cornejo, aceitou uma proposta invulgar: 26 bolas de futebol como "moeda de troca". No entanto, esta dívida prolongou-se no tempo, e só agora, quase 30 anos depois, foi finalmente paga pelo Rosario Central.
A dívida nunca reclamada
O dirigente pensou na necessidade imediata, tentou reforçar os escassos recursos do Torito. As bolas nunca chegaram
, explicou Germán Ángel, atual presidente do El Torito, em declarações ao programa Siempre Juntos, da Cadena 3 Rosario.
Apesar de a promessa ter sido feita de forma verbal, o Rosario Central cumpriu-a recentemente, num gesto que Germán Ángel considerou muito bonito
, pois além das bolas, há uma necessidade terrível no clube
.
O impacto de Di María no El Torito
Segundo o dirigente, o El Torito conta atualmente com 800 jovens em formação, e o papel de Di María, que passou pelos escalões de formação do clube antes de se mudar para o Rosario Central, é valorizado.
É lindo ter tanta gente na formação, mas há que estar à altura. Respeitamos muito o Ángel. Sabemos que às vezes não pode vir cá por falta de tempo
, afirmou Germán Ángel, destacando a importância do internacional argentino para o clube que o viu nascer para o futebol.