Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol apoia queixa contra a FIFA

  1. O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) manifestou apoio à queixa das Ligas Europeias e da FIFPro contra a FIFA
  2. O SJPF rejeitou o alargamento das competições 'à custa da saúde e bem-estar' dos jogadores
  3. Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, afirmou que o Mundial de clubes da FIFA foi a 'gota de água' num 'copo que já estava a transbordar'
  4. Evangelista pediu uma 'reflexão global' para encontrar um equilíbrio entre saúde e rentabilidade das competições

Sindicato defende saúde e bem-estar dos atletas


O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) manifestou hoje apoio à queixa das Ligas Europeias e da federação FIFPro contra a FIFA na Comissão Europeia. O organismo rejeitou o alargamento das competições «à custa da saúde e bem-estar» dos jogadores.

Na sequência do comunicado das Ligas Europeias, organismo presidido pelo português Pedro Proença, e da Federação Internacional das Associações de futebolistas (FIFPro), o presidente do SJPF vincou que os alargamentos competitivos colocam em risco os períodos de repouso dos atletas.

Apoio à posição da FIFPro e Ligas Europeias


«Apoiamos a posição da FIFPro e das Ligas Europeias na defesa da saúde e do bem--estar dos jogadores. O Mundial de clubes da FIFA foi a 'gota de água' num 'copo que já estava a transbordar'», afirmou Joaquim Evangelista, em declarações à Lusa.

O dirigente frisa que a ação é consequência da falta de «capacidade de diálogo» entre clubes, ligas, federações, confederações e FIFA rumo a um modelo que previna o desenvolvimento do futebol à custa dos jogadores.

Alargamento das competições inaceitável


«Desenvolver o futebol à custa da sobrecarga humana é inaceitável. (...) O alargamento dos quadros competitivos e o desenvolvimento do futebol não podem ser feitos à custa da saúde e do bem-estar dos jogadores», reitera Evangelista.

O líder do SJPF considera que a FIFA não é o único organismo que se «está a portar mal» e defendeu que a ação deveria visar também a UEFA e demais federações que «alargaram formatos competitivos sem dialogarem, nem medirem as consequências para a saúde dos atletas».

Pedido de «reflexão global»


Atento à realidade da «sobrecarga competitiva», Evangelista pede «uma reflexão global» com vista a um equilíbrio entre saúde e rentabilidade.

«A FIFPro fez um levantamento da carga de trabalho dos jogadores de elite, que continuam a ser muito afetados pelos quadros competitivos. No fundo, é tentar adotar no futebol formatos que já são adotados nas outras modalidades, para que haja um equilíbrio entre os fatores de rentabilidade das competições e a saúde e o bem--estar», defendeu.

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