O governador da província argentina de Santa Fé, Gonzalo Belloso, abordou a questão da continuidade de Di María no Benfica, reconhecendo que é «doloroso» a decisão do jogador em não regressar à Argentina por questões de segurança. No entanto, Belloso sublinhou que na província existem protocolos para garantir a proteção de figuras públicas.
Explicações do governador
Em declarações ao jornal De 12 a 14, Gonzalo Belloso explicou que «pessoas com a exposição pública como o El Fideo devem saber que não têm uma vida como um cidadão comum e que, por isso mesmo, por ver a sua liberdade ser restringida». O governador afirmou que «todas as pessoas têm as salvaguardas», mas que «temos de aceitar que existe um protocolo, que o teu estilo de vida não será o mesmo a uma pessoa comum se tu és alguém conhecido ou que pode ser vítima de tensões, neste caso dos adeptos de futebol».
Belloso garantiu que «o Ministério Público tinha condições para garantir a segurança do jogador de 36 anos», sublinhando que «podemos ser ameaçados. Mas sabemos que se cumprirmos o protocolo de segurança estabelecido, neste caso pelo Ministério da Segurança, as nossas condições de proteção serão cumpridas.»
Ameaças à família
As ameaças à família do jogador do Benfica no decorrer da temporada passada, levaram a que Di María recuasse no desejo de regressar ao Rosario Central assim que terminasse o contrato com os encarnados. Segundo o governador, «não é possível fazer em nenhuma parte do Mundo o controlo individualizado do comportamento de qualquer cidadão sobre uma figura pública: «Nos Estados Unidos quase assassinaram um ex-presidente, vamos ver o que já aconteceu em Madrid ou Israel. Há acontecimentos que não podem ser evitados em nenhum lugar do mundo.»