O presidente do Benfica, Rui Costa, abordou diversos temas relevantes para o clube durante a inauguração da Casa do Benfica de Genebra, na Suíça, este sábado. Entre os principais destaques, a negociação dos direitos televisivos e os objetivos desportivos para o futuro próximo.
Rui Costa garantiu que o Benfica irá fechar, a curto prazo, um acordo para o período entre 2026 e 2028 que lhe permitirá receber uma verba «adequada à grandeza desportiva, social e económica» do clube. «Vamos seguir o nosso caminho de forma autónoma, com total independência estratégica», afirmou o dirigente.
Garantia de valorização da marca Benfica
Além disso, Rui Costa deixou uma garantia aos benfiquistas: «A partir de 2028 há uma garantia que volto a deixar aos benfiquistas: não vamos sair prejudicados. O Benfica é a maior marca portuguesa em termos mundiais e vai fazer valer os seus direitos.»
O presidente das águias abordou ainda a revisão dos estatutos do clube, afirmando que pretendem «um Benfica ainda mais moderno e virado para os sócios». Nesse sentido, Rui Costa adiantou que será finalizada «a mais democrática e participada revisão da história do Benfica, que desejamos consensual, abrangente e ambiciosa».
Objetivos desportivos ambiciosos
Quanto ao futuro desportivo, Rui Costa garantiu que a época 2024/2025 será «uma altura de ambição na parte desportiva», com o objetivo de conquistar o 39.º título de campeão nacional. «Queremos conquistar o 39 para a nação benfiquista, sermos campeões e reconquistar o título que foi nosso», afirmou.
O dirigente referiu ainda que a gestão do clube será ainda mais criteriosa e eficaz, com «enfoque claro para o projeto desportivo em detrimento de áreas não essenciais». Rui Costa fez um balanço da última temporada, admitindo que «ficou aquém das expectativas», apesar de terem conquistado sete dos 12 campeonatos disputados. «Temos que fazer melhor, não só porque não conquistámos o principal, mas também porque ambicionamos sempre mais», reconheceu.