O auge de Mourinho

José Mourinho foi, sem dúvida, um dos melhores treinadores do mundo no seu auge. Apelidado de «Special One», Mourinho conquistou troféus importantes em clubes como Porto, Chelsea, Inter de Milão e Real Madrid, revolucionando a forma de jogar futebol e tornando-se uma verdadeira celebridade no mundo do desporto.

Mourinho era conhecido pelo seu carisma, pelas suas declarações polémicas e pela sua capacidade de motivar os jogadores. Ele tocou «no céu», nas palavras do autor, e durante anos manteve-se na luta com rivais como Pep Guardiola, encarando o «Lado Negro da Força».

O início do declínio

No entanto, à medida que Messi e Ronaldo dominavam o futebol mundial, Mourinho começou a perder o seu brilho. Ele «ganhou como gangster», derrubando a melhor equipa da história, mas depois «começou a ver fantasmas» e a «cera foi derretendo e caiu».

Mourinho ainda tentou retomar o voo, mas «cada vez ganhava menos altura e ficava ainda mais longe». Ele deixou de apontar aos melhores clubes e aceitou desafios em equipas como o Tottenham e a Roma, onde não conseguiu recuperar o seu antigo esplendor.

A falta de reinvenção

Segundo o autor, Mourinho «não deu sobretudo mostras de ser capaz de se reinventar». Ele continuou a ser «defensivo e cínico em campo», e os jogadores deixaram de acreditar que, com ele, «eram mesmo melhores do que os outros».

Mourinho ganhou a Liga Europa e a Liga Conferência, mas «já todos tinham percebido que perdera o toque de Midas, que só por si não é garantia de sucesso».

O futuro incerto

Atualmente, Mourinho segue-se para o Fenerbahçe, um destino «inimaginável para o seu estatuto», mas o autor questiona-se «como é que alguém que foi dono disto tudo e tem um QI acima de tanta gente se deixou chegar até aqui?».

O futuro de Mourinho parece incerto, e o autor deixa no ar a dúvida sobre se o treinador português conseguirá reinventar-se e recuperar o seu antigo brilho.