Após a partida de Gonçalo Ramos, as dúvidas eram muitas. Petar Musa, contudo, provou ser a peça que faltava no quebra-cabeças do Benfica na Supertaça. Na sua estréia na equipa, após o intervalo, marcou a diferença, ajudando o Benfica a manter a sua identidade e a vencer o FC Porto, colocando fim a um período de domínio portista.
No início do jogo, assistiu-se a uma superioridade do FC Porto, com ataques intensos e constantes, principalmente pelo lado esquerdo do campo. A diferença de desempenho só não se refletiu no marcador devido à resistência do Benfica. Esta pressão acabou por ser aliviada quando o ritmo do FC Porto começou a diminuir, permitindo ao Benfica entrar mais em jogo, embora sem o mesmo ímpeto.
O jogo ganhou uma nova dinâmica quando Roger Schmidt decidiu introduzir Musa após o intervalo. Com a sua presença em campo, a equipa ganhou mais lógica, permitindo uma melhor distribuição e controlo de bola. O Benfica mostrou-se mais confiante e seguro, subindo no campo e assumindo o comando do jogo contra o FC Porto.
Ao contrário do que se poderia pensar, o Benfica não recuou, mantendo a bola e dominando o adversário. Esta nova postura não só elevou a confiança da equipa como deixou o FC Porto sem resposta.
O jogo terminou num tom amargo, com a expulsão de Pepe e Sérgio Conceição, que após ver o cartão vermelho, demorou quase cinco minutos para deixar o banco. Apesar deste incidente, o desempenho do Benfica, e particularmente de Petar Musa, foi o destaque na 45ª edição da Supertaça.