O Sporting Clube de Portugal anunciou o encerramento da sua Sala Dr. Henrique Marques, situada no Estádio José Alvalade, como parte do projeto de fechamento do fosso do estádio. Esta decisão, que entra em vigor no dia 12, está intrinsecamente ligada às grandes obras que visam remodelar o espaço. O clube, em declarações confirmadas em junho e que haviam sido antecipadas em maio de 2024, irá avançar com a eliminação do corredor que separa o relvado das bancadas. Através deste projeto, espera-se criar até mais dois mil lugares no estádio.
No entanto, o resultado prático dessa decisão exigirá o encerramento de algumas instalações desportivas, como a secção de bilhar. O clube reconheceu a complexidade do projeto, prevendo que as obras se prolonguem até à temporada 2025/26, o que marca o último ano do atual mandato da administração liderada por Frederico Varandas.
Encerramento da Sala Dr. Henrique Marques
Segundo os responsáveis da secção de bilhar, "Hoje é dia de comunicado. Triste, mas tem que ser (...) Há sempre uma esperança de que se arranje um local rapidamente. Se não for 'rapidamente'... que se arranje o local. As notícias irão continuar a ser comunicadas, os resultados dos nossos atletas, das nossas equipas e, quando acontecer, será dado a conhecer o futuro local para a continuidade do bilhar do Sporting Clube de Portugal.”
Esta remodelação reflete as ambições do clube em modernizar as suas instalações, mas também traz desafios significativos, especialmente para as seções que serão temporariamente afetadas pelas obras. Os adeptos e os atletas estão ansiosos por saber como serão os novos espaços e as oportunidades que surgirão com a criação de novos lugares no estádio.
Campanha do Vitória de Guimarães contra a Contrafação
Por outro lado, o Vitória de Guimarães também se encontra em busca de defender a sua imagem contra a contrafação, um problema que afeta negativamente clubes como o seu. A nova campanha lançada, intitulada “De que lado estás?”
, foi criada para unir todos os vitorianos na defesa do clube contra o que consideram “o flagelo da contrafação”
.
O Vitória de Guimarães expressou que “a contrafação é o ato ou o efeito de contrafazer, de reproduzir ou imitar um produto protegido por direitos de autor ou de propriedade industrial sem autorização do seu autor ou titular de propriedade industrial registado”
. Esta prática tem um impacto significativo, principalmente devido à venda de réplicas das camisolas oficiais e cachecóis, que são as mais comuns, mas não são os únicos produtos contrafeitos que circulam no mercado.
A Importância da Defesa da Marca
O clube vitoriano alertou que os produtos contrafeitos podem ser encontrados tanto em meios digitais como em feiras e lojas físicas, especialmente próximo a recintos desportivos durante eventos. Na defesa da marca, destacam que “a compra de produtos oficiais fortalece a marca vitoriana e é importante para combater a contrafação”
.
Ambos os clubes, o Sporting e o Vitória de Guimarães, estão a enfrentar desafios significativos em meio a mudanças importantes. Enquanto o Sporting reorganiza as suas instalações desportivas devido a reformas no seu estádio, o Vitória busca proteger a sua marca e combater a contrafação, mostrando que o ambiente desportivo em Portugal continua a evoluir, trazendo tanto oportunidades como dificuldades.