O Benfica chega a este dérbi em situação delicada após um mau arranque de época. Com cinco derrotas já acumuladas, mais do que em toda a época passada, a equipa de Roger Schmidt tem sentido a falta de algumas peças importantes, como Enzo, Grimaldo e Gonçalo Ramos. As novas carências têm sido evidentes, e o treinador tem tentado encontrar estabilidade tática com um sistema de jogo em 3-4-2-1. No entanto, Rúben Amorim, treinador do Sporting, espera que o Benfica regresse ao antigo sistema tático de 4-2-3-1.
Por outro lado, o Sporting tem mostrado amadurecimento e soluções nesta época. Apesar de alguns percalços, a equipa tem-se destacado como a mais fiável e regular entre os candidatos ao título. Com a chegada de jogadores como Hjulmand e Gyokeres, o Sporting tem suprido algumas lacunas e é atualmente o líder do campeonato. Rúben Amorim tem feito rotação na equipa, mas para este dérbi deverá chamar os pesos pesados, como Diomande, Hjulmand e Gyokeres. A principal dúvida é o posicionamento de Pote, que poderá atuar como falso extremo ou juntar-se a Hjulmand no meio-campo.
Este dérbi é um dos mais equilibrados da história do futebol português, com 317 duelos disputados entre as duas equipas em todas as competições. O Benfica tem uma ligeira vantagem, com 137 vitórias contra 112 do Sporting, além de 67 empates. No entanto, o fator casa tem sido relevante, com 84 vitórias do Benfica em 152 jogos disputados na Luz.
Com a proximidade na tabela classificativa e a importância do dérbi, espera-se um jogo intenso e disputado. O Benfica precisa de uma vitória para tentar fugir da crise, enquanto o Sporting quer aumentar a vantagem na liderança. Os jogadores conhecem-se bem e os treinadores estão preparados para este confronto. Será certamente um jogo emocionante para os adeptos de ambos os clubes.