O Sporting tem enfrentado uma série de lesões nesta temporada, com oito jogadores atualmente entregues ao departamento médico do clube. Em entrevista à Sporting TV, o presidente Frederico Varandas analisou a situação, reconhecendo que se trata de um período "muito duro" para a equipa.
Aumento das lesões atribuído à carga de jogos
Varandas explicou que, nos últimos anos, o Sporting tem tido poucas lesões graves, com apenas uma exceção de uma lesão séria sofrida por Bragança há dois anos. No entanto, esta época tem sido diferente, com cinco lesões traumáticas graves e outras três lesões musculares. O presidente atribuiu esse aumento ao "volume de exposição ao risco" a que os jogadores têm sido submetidos, com uma temporada repleta de jogos em diversas competições.
«Temos problemas porque não contamos com os jogadores e não vão poder rodar a nível de gestão. Tivemos de sobrecarregar jogadores e lesões trazem sempre mais lesões. É normal termos sempre um ou dois jogadores lesionados. Tivemos três ou quatro lesões pesadas em jogadores nucleares», explicou Varandas.
Unidade de Performance elogiada, mas lesões persistem
Apesar das dificuldades, o presidente do Sporting elogiou o trabalho desenvolvido pela Unidade de Performance do clube, que conta com "dos melhores profissionais a nível de qualidade de recursos humanos" e não falta de "aparelhos e gestão de cargas". Varandas destacou a competência do diretor clínico, que é médico referenciado internacionalmente e está requisitado para a final do Mundial de Clubes, bem como a qualidade do responsável pelos fisioterapeutas, que recebeu uma proposta de um grande clube inglês.
«Temos a Unidade de Performance que faz a gestão das cargas, a equipa técnica a recebe o jogador pronto a treinar e pronto a jogar. Temos o processo de trabalho assim desde 2019, nunca houve um ruído assim. Os profissionais são os mesmos», afirmou Varandas, rejeitando os rumores e "novelas inventadas" sobre a situação médica do plantel.
