O prestígio do Benfica está sempre em jogo, mas raramente os encarnados terão jogado para tanto dinheiro. No encontro com o Mónaco, da próxima terça-feira, estarão em causa 11 milhões de euros, o prémio que a UEFA definiu para recompensar os clubes que atinjam os oitavos de final da UEFA Champions League da presente temporada.
Depois da vitória em Monte Carlo, por 1-0, com golo de Vangelis Pavlidis, na primeira mão do play-off, os encarnados ficaram bem posicionados para seguir em frente na competição e continuar a arrecadar milhões. Nesta temporada, as águias ultrapassaram já os €60 milhões em prémios da UEFA, incluindo valores por participação, coeficiente e desempenho na fase de grupos.
Prémio de 11 milhões em jogo
Caso eliminem o Mónaco, os encarnados podem juntar mais 11 milhões de euros aos €60,4 milhões já garantidos, ultrapassando a fasquia dos 70 milhões de euros. Nas palavras do jornalista, «No entanto, para igualar o recorde de receitas europeias de 2022/23, quando chegaram aos quartos de final, teriam de avançar ainda mais na prova e alcançar os quartos de final, o que lhes renderia mais €12,5 milhões.»
«Em 2022/23, os oitavos de final valiam €9,6 milhões, valor inferior aos 11 milhões que o Benfica pode encaixar agora. A UEFA costuma atualizar os prémios a cada três anos, sendo que esta temporada a recompensa é realmente significativa, com o Liverpool a ter amealhar quase €100 milhões», acrescentou o articulista.
Benefícios para as contas do Benfica
De acordo com o texto, «Os milhões em jogo representam não apenas a possibilidade de continuar a ser competitivo, como também parte significativa do saneamento das contas do Benfica, que já andaram no vermelho na era Rui Costa. O valor dos oitavos de final, 11 milhões de euros, permite pagar praticamente o investimento feito em Manu Silva (12 milhões de euros).»
Além disso, «o Benfica vai contar com novos encaixes importantes no Mundial de Clubes, embora os valores ainda não tenham sido divulgados.»