Ruben Amorim estreia-se com vitória no «Teatro dos Sonhos»

  1. Entrada de Amorim no relvado ovacionada pelos adeptos
  2. Bodo Glimt iguala o marcador no início do jogo
  3. Amorim comemora efusivamente o golo do empate antes do intervalo
  4. Manchester United vence, mas com muitas dificuldades

Ovação calorosa na entrada


O romance entre Ruben Amorim e os adeptos do Manchester United em Old Trafford não podia ter começado melhor. Logo no início do jogo, minutos depois de ouvir uma tremenda ovação ao entrar no relvado, vê Garnacho colocar a equipa em vantagem. Mas o treinador português não descansa, ver-se-á daqui a pouco que com razão.

Sem descanso na área técnica


Ele nunca se senta?, pergunta um adepto inglês na bancada oposta aos bancos de suplentes. Não, nunca se senta. Vai apenas, amiúde, repousando de cócoras durante uns segundos. As áreas técnicas no «Teatro dos Sonhos» são substancialmente mais pequenas que em Alvalade e têm a particularidade de colocar os treinadores adversários quase lado a lado se ambos se aproximarem da linha de meio-campo. Aos 19 minutos já faz muito tempo que Amorim caminha entre os limites dessa área, em movimento típico da linha filosófica peripatética ateniense. Ou melhor: como leão enjaulado que dá quatro ou cinco passos e logo tem de caminhar na direção contrária.

Inquietação na sala VIP


Desde as 17 horas, num local corporate de Old Trafford, cerca de três centenas de associados vão jantando e conversando. Estão ansiosos por ver a estreia de Amorim, confiantes de que será bem recebido e muito, muito expectantes quanto ao que poderá vir a fazer ao leme dos Red Devils. A pergunta que repetem entre si e que colocam, com curiosidade, a um visitante português não varia em relação ao que já sucedera em conversas soltas pela cidade durante o dia: Será que ele vai conseguir?

Bodo Glimt empata e Amorim questiona-se


Pressente algo e está certo. O Bodo Glimt, sempre atrevido e organizado, empata o jogo. O português esboça um gesto de irritação e apanha a garrafa de água que tem sempre por perto. Agora já está a perder. Os noruegueses — que bateram o recorde de adeptos visitantes em competições europeias, com 6700 apoiantes a viajarem até Inglaterra — deram, em apenas quatro minutos, vida extra à enorme mancha amarela da bancada Leste de Old Trafford. Estão melhor no jogo, confiantes.

Amorim celebra o empate antes do intervalo


Numa aparição da famosa estrelinha, Amorim vê Hojlund empatar em cima do intervalo. E aqui festeja. São três segundos, mas efusivos, aos quais se seguem outros tantos de cócoras e o agarrar da garrafa de água com veemência. É muito melhor sair para intervalo empatado que a perder, enquanto o pessoal do corporate come e bebe mais qualquer coisa no quentinho da sala.

Vitória suada, mas conquistada


Pouco depois do descanso, novo golo do dinamarquês. Desde então é ver Rúben sempre em pé (ou de cócoras) e a dar cada vez mais instruções. Habituem-se ao facto de ele querer sair em construção mesmo quando a bancada exige mais golos para ficar descansada, avisa o convidado português. Há sobressaltos até final, mas a vitória não foge. E Ruben só se senta meio minuto já na compensação, quando dá a Carlos Gonçalves o palco para orientar a equipa num livre perigoso a favor do Bodo Glimt.

Tavares elogia atitude da equipa após empate com o Santa Clara

  1. O FC Porto entrou muito bem na primeira parte, controlando a posse de bola e criando oportunidades
  2. O golo sofrido foi numa bola parada, algo que a equipa tinha estudado e tentado precaver
  3. O FC Porto conseguiu chegar ao empate e procurou a vitória até ao último segundo
  4. A equipa fez o suficiente para vencer o jogo, lamentando não terem sido capazes de o fazer