Projeto Goleadoras leva empoderamento feminino através do futebol a Portugal

  1. O projeto Goleadoras dedica-se a fortalecer a autoconfiança, a resiliência e as capacidades de liderança de raparigas de comunidades desfavorecidas
  2. O projeto Goleadoras teve início há três anos na Colômbia e expandiu-se para o Equador, Venezuela e EUA antes de chegar a Portugal
  3. A CEO do projeto Goleadoras, Eglantina Zing, destacou a importância de trazer o projeto pela primeira vez à Europa e explorar o potencial do futebol feminino em Portugal
  4. A Fundação do Sporting é a entidade parceira do projeto Goleadoras em Portugal

Projeto internacional chega a Portugal


O projeto Goleadoras, que visa fortalecer a autoconfiança, resiliência e capacidades de liderança de raparigas de comunidades desfavorecidas através do futebol, chegou recentemente a Portugal. Fruto de uma parceria entre a Fundação do Sporting e a organização colombiana Goleadoras, o projeto realiza treinos de captação na capital lisboeta, envolvendo raparigas sem experiência prévia no desporto.


Segundo a CEO do projeto, Eglantina Zing, esta colaboração «pode estabelecer um precedente poderoso para capacitar mais raparigas a aderir ao desporto, não apenas para jogar mas para prosperar na vida». A responsável destacou a «receita perfeita para inspirar uma nova geração de atletas femininas» que se destacarão tanto em campo como na sociedade.

Empoderamento feminino através do futebol


O projeto Goleadoras assenta numa metodologia própria que vai além do treino físico, colocando o foco no desenvolvimento de competências pessoais e socioemocionais. «Isto não é um treino igual a todos os outros de futebol porque aqui usamos a metodologia Goleadoras (..) para, no fundo, empoderar estas jovens adultas para um futuro mais promissor», explica Inês Seco, coordenadora executiva da Fundação Sporting.


Os treinos incluem exercícios de liderança, saúde física e mental, comunicação, disciplina, autoconfiança e trabalho em equipa, antes de prosseguirem para o treino propriamente dito de futebol. Desta forma, o desporto é utilizado como ferramenta para o desenvolvimento integral das participantes.

Oportunidade para raparigas de comunidades desfavorecidas


Em Portugal, o projeto Goleadoras está nesta fase inicial a captar jogadoras, contando já com 15 raparigas que iniciaram os treinos em setembro. Muitas delas, como Marisa Justino e Inês Pereira, não tinham experiência prévia no futebol, mas aceitaram o desafio com o objetivo de «aliviar a cabeça» e se divertirem.


O projeto visa, assim, oferecer uma nova oportunidade a jovens, especialmente as provenientes de comunidades desfavorecidas, como o centro social da Musgueira, em Lisboa. Segundo Inês Seco, trata-se de «um projeto inovador com impacto bastante positivo noutros sítios do mundo».

Parceria com a Fundação do Sporting


A Fundação do Sporting é a entidade parceira do projeto Goleadoras em Portugal, permitindo a realização dos treinos de captação na capital. Esta colaboração foi destacada por Eglantina Zing, que acredita poder «estabelecer um precedente poderoso para capacitar mais raparigas a aderir ao desporto».


A estreia do projeto em Portugal aconteceu no jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Nacional, no passado dia 8 de novembro, com as jogadoras a entrarem em campo a acompanhar os jogadores, vestindo a camisola do projeto Goleadoras.

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Goleadoras chegam a Portugal com parceria da Fundação do Sporting

  1. O projeto Goleadoras chegou a Portugal através de uma parceria com a Fundação do Sporting
  2. Eglantina Zing, CEO do projeto, afirmou que esta é a primeira vez que o projeto chega à Europa
  3. O projeto já conta com 15 raparigas a treinar em Portugal desde setembro
  4. Inês Seco, da Fundação Sporting, disse que o projeto é inovador e terá impacto positivo