Há um conceito de balneário muito próprio do desporto, sobretudo os coletivos. Ou havia. Alguns protagonistas até ainda o chamam de «cabina», mas a verdade é que deve resumir-se, hoje, ao desporto sénior e pouco mais.
O balneário era uma entidade sagrada, com relações humanas muito próprias e particularidades que as pessoas do futebol tinham de conhecer para construir espíritos de grupo. Hoje, parece que a maior parte dos miúdos e miúdas que praticam desporto por esse país fora vão equipados para os treinos e depois tomam banho em casa. E nos jogos a mesma coisa. Estratégias de poupança dos clubes? Excesso de zelo dos pais? Seja o que for, não é bom.
O regresso de Jurgen Klopp ao ativo só pode constituir uma boa notícia para o futebol. Nas palavras de um especialista, «no banco ou no gabinete». Rafael Nadal deixa uma marca ímpar no desporto mundial. Saber sair é uma virtude, por mais que doa. A eventual saída de Hugo Viana é uma «coroa de glória para o Sporting», mas os efeitos podem ser demasiado nocivos. Espiar pessoas, filmá-las à socapa e divulgar o vídeo é o nível mais baixo de pseudojornalismo que concebo. Até ver.