Geovany Quenda: a ascensão meteórica de um talento leonino

  1. Uma ascensão meteórica em apenas 60 dias
  2. Estreia na equipa principal do Sporting
  3. Convocado pela seleção A de Portugal
  4. Primeiro golo num clássico, na Supertaça contra o FC Porto

Sonho tornado realidade


É uma daquelas histórias inspiradoras a muitos jovens que ambicionam ter o futebol como profissão. Um sonho que poucos conseguem alcançar. Geovany Quenda é um desses casos raros que vão surgindo em clubes com a exigência do Sporting. Os últimos 60 dias do jovem ala formado em Alcochete traduzem uma ascensão meteórica que poucos imaginariam no arranque de 2024/2025.

Tudo começa a 12 julho, um dia antes da partida para Lagos, casa das máquinas de Rúben Amorim desde que chegou a Alvalade para preparar as épocas. Quenda chegou como ilustre desconhecido – apesar de algumas aparições nos trabalhos da equipa principal na época transata – mas depressa marcou uma posição. Melhor do que o próprio Rúben Amorim imaginaria, pois, num plano inicial, a ideia passava por contar com o jovem de 17 mais um ano na formação.

Confiar no valor do talento


A (notável) resposta surpreendeu mesmo aqueles que acompanhavam de perto o crescimento do jovem talento leonino. Rúben Amorim, consciente do seu valor de uma das pérolas da Academia, não só pela qualidade evidenciada dentro de campo mas também pela humildade revelada fora dele, foi-lhe dando provas de confiança desde o primeiro dia, nomeadamente logo na apresentação, no Troféu Cinco Violinos, diante do Ath. Bibao, onde foi titular e dos melhores em campo.

Desde então foi sempre a… crescer e a saltar etapas. Titular em todos os jogos da Liga, o primeiro golo num clássico, na Supertaça, diante do FC Porto e, imagine-se, uma inédita presença numa convocatória para a seleção A. Este o ponto mais alto dos últimos 60 dias, pouco mais de dois meses, do jovem de apenas 17 anos, que esteve perto de ser o mais jovem de sempre a ser lançado pela equipa lusa, caso fosse utilizado diante da Escócia. Não aconteceu, é verdade, mas Quenda, sabe A BOLA, não ficou insatisfeito. O objetivo, esse, está centrado no jogo com o Arouca e evitar uma quebra de rendimento.

Evitar o deslumbramento


Para tal, até porque se trata de um caso especial, muitas são as conversas entre o técnico e o jovem leão. Com constantes avisos e pedidos de Rúben Amorim para evitar o deslumbramento do momento. Palavras recebidas com agrado por Quenda, empenhado em manter a posição e dar luta, sobretudo a Geny Catamo para uma posição na ala direita dos leões.

Geovany Quenda, assim como os restantes internacionais portugueses, Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio e Francisco Trincão, serão hoje reintegrado no plantel que retoma a preparação para a deslocação a Arouca. Boas notícias para Rúben Amorim que vê o plantel mais composto após uma verdadeira razia de 14 jogadores nas seleções. As boas notícias não ficam por aqui até porque este quarteto chega sem grande desgaste. Só Inácio, poupado no jogo com a Escócia, jogou 77' com a Croácia. Quenda e Trincão não foram utilizados e Pedro Gonçalves contabilizou… um minuto com a Croácia.

V. Guimarães lidera na formação de jovens jogadores sub-21 em Portugal

  1. O Vitória de Guimarães lidera a tabela nacional, com o Benfica (12,3%) e o Famalicão (10%) a completarem o pódio
  2. O Vitória de Guimarães utilizou 12 atletas com idade igual ou inferior a 21 anos, num total de 12,6% dos minutos
  3. O Sporting é o clube português que mais atletas nesta faixa etária utilizou, com 23 jogadores
  4. O FC Porto aparece apenas na 11.ª posição do ranking (9 jogadores, 1,8% dos minutos)

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense