A final da Taça de Portugal 2024 ficou marcada pela ausência da Torcida Verde, a claque organizada do Sporting, nas bancadas do Estádio Nacional do Jamor. Segundo o comunicado da claque, isso deveu-se ao "inacesso a ingressos" para o jogo, mas também às críticas à "inqualificável tentativa para privatizar a festa do futebol", por parte dos "donos da bola", que não teriam permitido a entrada de adeptos sem bilhete no espaço contíguo ao estádio.
A «festa do futebol português»
A Torcida Verde afirmou que «cada final de Taça de Portugal, foi transformada na festa do futebol português, num legado de gerações de adeptos de todas os clubes, de todas as classes sociais, de diferentes credos, etnias». No entanto, na edição de 2024, os «donos da bola, mostraram a sua verdadeira natureza, com a infame tentativa de impedirem os adeptos de fazerem da final da Taça de Portugal, a verdadeira festa do futebol», segundo o comunicado.
A claque do Sporting considerou que a «peregrina ideia de vedar a entrada em todo o espaço contiguo ao estádio do Jamor, aos adeptos sem ingresso» foi uma «infame tentativa» de «privatizar a festa do futebol», que terá sido «travada pelas autoridades da República Portuguesa, impedindo a ganância dos interesses predatórios que capturaram os clubes/SAD».
A resposta dos adeptos
Apesar da tentativa de limitar o acesso ao recinto, as «dezenas de milhares de adeptos que permaneceram na mítica mata do Jamor, espaço público, nos 120 minutos da final da Taça de Portugal 2024, deram a melhor resposta: "O futebol é uma manifestação popular! A Taça de Portugal é a Festa do Povo! Os adeptos não querem a privatização da final da Taça de Portugal!"».
Para a Torcida Verde, esta foi uma demonstração de que «os adeptos não querem a privatização da final da Taça de Portugal» e que o futebol continua a ser «uma manifestação popular» e a Taça de Portugal «a Festa do Povo».