Dani Silva: "O futebol em Itália é muito mais físico e tático"

  1. Chegada muito repentina ao Hellas Verona, mas adaptação positiva
  2. Rúben Vinagre foi muito importante na ambientação de Dani Silva em Itália
  3. Campeonato italiano é mais físico e tático do que a Primeira Liga portuguesa
  4. Equipa do Hellas Verona tem muita qualidade, mas falta experiência em momentos-chave

Novos desafios na Serie A


Enfrentar a barreira linguística, adaptar-se às diferenças entre campeonatos e ajustar-se a novas rotinas são desafios inevitáveis para quem deixa a liga portuguesa em busca de novos patamares. Mudanças significativas acompanham este percurso, por vezes atribulado e pautado por altos e baixos.

O zerozero esteve à conversa com Dani Silva, médio português que deixou o Vitória SC em janeiro, ao fim de cinco épocas e meia, e rumou ao emblema italiano Hellas Verona. Na primeira parte desta entrevista, o centrocampista de 24 anos retratou a chegada à Itália, os novos desafios que enfrentou na Serie A e a saída «atribulada» de Guimarães.

Adaptação rápida a Itália


Está a correr bem, é uma experiência totalmente diferente. Quando estava em Portugal, pensava que o futebol seria igual em toda a parte do mundo, mas notam-se essas diferenças mesmo dentro da Europa. Aqui, em Itália, é muito mais físico e mais tático. É normal que um jogador precise de mais tempo para se ambientar, para se adaptar ao sistema da equipa e ao funcionamento do campeonato, explicou Dani Silva.

O médio português revelou que a adaptação à nova realidade foi «muito rápida», destacando que Itália é «muito parecida a Portugal» e que Verona é uma «cidade muito bonita, com muitos turistas e o tempo é bastante agradável». No entanto, a nível futebolístico, Dani Silva notou algumas diferenças, principalmente em termos de «intensidade» nos jogos e nos treinos.

Saída abrupta do Vitória SC


Foi duro, mas o futebol é mesmo assim. Continuo a acompanhá-los, sempre, garantiu Dani Silva sobre a sua saída do Vitória SC. O jogador admitiu que foi «duro» e que não estava à espera de sair naquele momento, tendo tido de tomar a decisão em «dois ou três dias». O médio referiu que nem se conseguiu «despedir dos meus colegas, nem da equipa técnica».

Diferenças entre a Primeira Liga e a Serie A


Em Portugal, existe um futebol muito técnico, cá em Itália até dizem que é um futebol muito parado, que há tempo para tudo. Na Serie A, as equipas estão sempre a pressionar e apostam frequentemente na marcação homem a homem. Nós também já jogámos assim e aplicámos a pressão no campo todo, explicou Dani Silva.

O médio português salientou ainda que o campeonato italiano é «muito imprevisível e muito defensivo também», ao contrário da liga portuguesa, onde «não se vê tanto essa parte física».

Adaptação ao Hellas Verona


Sobre a sua adaptação ao Hellas Verona, Dani Silva reconheceu que foi «uma chegada muito repentina», tendo tido de se adaptar «o mais depressa possível, a quatro meses da época terminar». Apesar disso, o jogador considera que a sua adaptação foi «positiva», tendo conseguido «ajudar a equipa no que precisavam e conseguimos o objetivo maior, que era a manutenção».

Dani Silva partilhou balneário com o compatriota Rúben Vinagre na época passada, revelando que o lateral-esquerdo «foi muito importante» e que «se tornou um grande amigo do mundo do futebol». O médio português admitiu que Vinagre o «ajudou imenso, não só a mim como à minha namorada» e que a «ambientação foi mais fácil» com a sua ajuda.

Balanço da época e objetivos


Sobre o início de época do Hellas Verona, Dani Silva fez um «balanço positivo», apesar de reconhecer que «podia ser ainda melhor». O médio português admitiu que a equipa tem «muita qualidade», mas que «nota-se que falta alguma experiência em momentos do jogo».

Para o que resta da época, Dani Silva pretende «continuar a fazer o que tenho feito até agora», trabalhando «todos os dias no máximo para melhorar como jogador». A nível coletivo, o objetivo do Hellas Verona é «simples: passa por manter-se no primeiro escalão».

Adeptos do Benfica protagonizam incidentes em restaurante de Sintra

  1. Cerca de 500 pessoas, 300 delas ligadas à claque do Benfica No Name Boys, deflagraram engenhos pirotécnicos no interior do restaurante Wok City.
  2. Um polícia ficou com ferimentos ligeiros numa mão devido à intervenção policial.
  3. Os indivíduos eram adeptos do Sport Lisboa e Benfica, do grupo organizado de adeptos No Name Boys.
  4. A PSP está a desenvolver diligências para identificar os autores dos incidentes.

Gustavo Silva: do extremo a goleador, o brasileiro que surpreende no V. Guimarães

  1. Gustavo Silva marcou um golo contra a Fiorentina e teve várias outras oportunidades
  2. Filipe Cândido descobriu Gustavo Silva quando este chegou ao Nacional, vindo do Comercial do Brasil
  3. Gustavo Silva esteve três vezes expulso na sua primeira época no Nacional devido à sua forma física de jogar
  4. Filipe Cândido acredita que Gustavo Silva pode evoluir ainda mais taticamente e subir a níveis superiores

Sporting com obrigação de vencer em Barcelos

  1. Sporting está proibido de perder pontos antes do dérbi com o Benfica
  2. Ambas as equipas interromperam recentemente uma série de resultados negativos
  3. Sporting tem histórico muito favorável, incluindo 12 vitórias em Barcelos
  4. Bruno Pinheiro: «Será um jogo complicadíssimo para nós»
  5. João Pereira: «Vai ser um jogo difícil, mas vamos entrar para ganhar os três pontos»
  6. Árbitro André Narciso tem bom registo para o Sporting

Distúrbios de adeptos do Benfica em jantar de Natal em Sintra

  1. Mais de 500 pessoas, das quais cerca de 300 ligadas à claque No Name Boys, estavam presentes num jantar de Natal no restaurante Wok City, em Sintra
  2. O grupo terá aberto potes de fumo e deflagrado engenhos pirotécnicos no interior do restaurante
  3. Um agente da PSP da Amadora ficou ferido com gravidade numa mão e teve de ser assistido no Hospital Amadora-Sintra
  4. Alguns membros da claque No Name Boys também foram encaminhados para o mesmo hospital