Segundo testemunhas ouvidas no julgamento da 'Operação Pretoriano', a assembleia geral do FC Porto em novembro de 2023 foi marcada por um ambiente de violência e intimidação.
De acordo com o sócio António, “Foram proferidas dezenas de insultos, diziam: 'Ides morrer filhos da p..., vamos cortar-vos a cabeça.' Foi um clima mesmo de medo, a minha neta tremia como varas verdes”
. O mesmo sócio associa estas ameaças aos Super Dragões, claque liderada por Fernando Madureira, um dos 12 arguidos do processo. Outro depoimento revelou que um enfermeiro assistiu doze pessoas que foram agredidas durante a assembleia. “Gerou-se um clima de medo e a neta de António, de 22 anos, ficou em estado de pânico”
, acrescentou a testemunha, descrevendo um cenário de violência e intimidação na reunião magna do clube.