O clássico entre FC Porto e Vitória de Guimarães, da 23.ª jornada da Liga Bwin, terminou com um empate a um golo no Estádio do Dragão. A arbitragem de António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria, gerou alguma controvérsia, com lances polémicos a serem analisados por especialistas.

Lances Polémicos

Aos 18 minutos, o guarda-redes do Vitória, Bruno Varela, lançou-se ao solo para interceptar uma jogada de Pepê, do FC Porto. Os analistas consideraram que Varela tocou apenas na bola, não havendo motivo para assinalar grande penalidade. «Varela, temerário, lançou-se ao solo, conseguindo, em antecipação, jogar a bola sem cometer falta sobre Pepê», explicou Jorge Coroado.

Já aos 26 minutos, Alan Varela, do FC Porto, atingiu com dureza o pé de Tomás Händel, do Vitória, numa entrada negligente, mas o árbitro não mostrou qualquer cartão ao jogador portista. «António Nobre estava bem colocado, mas não teve essa perceção. Ficou por exibir cartão amarelo ao jogador do FC Porto», apontou o analista Duarte Gomes.

Intervenção do VAR

No segundo tempo, aos 57 minutos, o videoárbitro Rui Costa corrigiu uma decisão errada de António Nobre, anulando um golo do Vitória por fora de jogo de Tomás Händel na jogada anterior. «Excelente intervenção do videoárbitro a corrigir lapso de avaliação em campo», elogiou Duarte Gomes.

Apesar de algumas situações polémicas, a arbitragem de António Nobre foi considerada globalmente positiva num jogo intenso. «Trabalho globalmente positivo em jogo intenso e com alguma dificuldade», concluiu Duarte Gomes na sua análise.

«Vamos ganhar», afirmou João Silva, treinador do Vitória de Guimarães, após a expulsão do seu adjunto Luís Freire no decorrer da partida.