Derrota em Alvalade deixa campeões nacionais em desvantagem
Uma semana depois da pesada derrota por 3-0 em Alvalade, os campeões nacionais e líderes isolados da I Liga procuram reverter a desvantagem sofrida na primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. O encontro frente ao Borussia Dortmund representa uma oportunidade para os 'leões' darem uma imagem diferente e competitiva da sua equipa.
Rui Borges projeta novo encontro com Dortmund
«Encaramos este jogo no sentido de sermos competentes e competitivos, dividir o jogo e fazer melhor as coisas. Tentaremos sempre dar o máximo perante uma boa equipa, que tem uma margem claramente positiva [a seu favor na eliminatória]. Resta-nos acreditar no nosso trabalho, continuarmos a ser Sporting, dar uma boa imagem e fazer um bom jogo. No final, logo se vê», projetou o treinador Rui Borges.
O Sporting vem de três jogos sem triunfos em todas as competições, tendo vencido apenas uma das últimas cinco partidas. «Temos grandes primeiras partes, mas, nas segundas, temos sentido um pouco mais. O jogo [da primeira mão] foi uma imagem disso: no primeiro tempo, fomos claramente dominadores e poderíamos e merecíamos ter feito golos, mas jogámos contra uma grande equipa, que foi mais eficaz em pequenos pormenores e ganhou esta margem», lembrou o técnico.
Sporting com algumas baixas para o encontro
Desejando que a sua equipa cresça em consistência exibicional, Rui Borges admitiu «uma ou outra alteração» face ao «acumular de cansaço» da equipa, que viajou para a Alemanha sem Francisco Trincão e Viktor Gyökeres, melhor marcador dos 'leões' esta temporada. O extremo direito não subiu ao relvado da Academia de Alcochete no treino matinal, ao contrário do ponta de lança sueco, cuja fadiga tem sido gerida ultimamente.
«É notório e toda a gente sabe que temos tido algumas lesões. Isso deixa-nos mais tristes e menos fortes, porque precisamos de todos e temos malta muito importante de fora, mas é seguir em frente. Se dermos o nosso melhor, vamos ganhar muitas vezes. De resto, não há tempo para lamentar, mas para arranjar soluções e tentar perceber de que forma é que conseguimos ser fortes e competentes», afirmou Rui Borges.