O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, reconheceu que a equipa precisa de dar mais em campo. Após um início de época aquém das expectativas, o líder portista pediu uma resposta mais empenhada dos jogadores nos jogos.
«Fomos também obrigados a reconhecer que, no campo, podemos dar mais e que temos de ser muito mais Porto. Treinar no limite, jogar no limite e, sem concessões, para lá da superação, entregar vitórias a quem as merece, os nossos sócios e os nossos adeptos», destacou Villas-Boas.
Escolha de Martín Anselmi para o comando técnico
Villas-Boas explicou a escolha de Martín Anselmi para suceder a Vítor Bruno no comando técnico. «Porquê Martin Anselmí? A sua determinação, foco, personalidade e a forma como encara a construção das suas equipas, dão-nos garantias de que rapidamente absorverá a nossa essência e que cumprirá com garra e sucesso o projeto que apresentámos aos Sócios. Desde o início, compreendeu que o bom futebol, suportado nos valores que temos como inegociáveis no nosso ADN, serão a receita certa para continuarmos viciados em vitórias e atingir os nossos objetivos.»
O dirigente agradeceu ainda a Vítor Bruno, que «passou oito anos connosco, primeiro como membro da equipa técnica de Sérgio Conceição e, depois, como treinador principal, tendo sido um exemplo de profissionalismo e dedicação ao FC Porto até ao último momento.»
Outras novidades no FC Porto
Villas-Boas destacou ainda as contratações de William Gomes e Tomás Pérez, «dois jovens jogadores que crescerão no FC Porto e assumirão um papel determinante na construção do nosso projeto desportivo», e a chegada de Trafim Melnichenka, Leonardo Vonic e João Moreira à equipa B.
Nas despedidas, o presidente elogiou Galeno, que «escreveu uma história de muito sucesso ao serviço do FC Porto, onde venceu todos os troféus nacionais e brilhou na Liga dos Campeões», e Nico González, que «também ficará na história do clube» apesar de uma «passagem mais curta, mas vitoriosa».