Num recente lançamento do seu livro "Azul até ao fim", o antigo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, revelou que não quer a presença de elementos da atual direção do clube, nem de alguns ex-jogadores dos dragões, no seu funeral. Um dos antigos futebolistas mencionados é Maniche, que integra uma lista de traidores, segundo o ex-presidente portista.
Reagindo a estas declarações, Maniche, no seu espaço habitual de comentário no CNN Maisfutebol, respondeu com ironia a Pinto da Costa.
A resposta de Maniche
Sou mencionado [no livro] e considera-me um traidor. Imaginem… 90 por cento dos portistas são traidores por terem apostado e votado numa candidatura mais credível, mais transparente e sem vícios. Por isso é que é que somos postos de parte, começou por dizer o antigo internacional português.
Maniche acrescentou ainda uma citação de um poema de Mário de Sá Carneiro, Fim, que termina com a frase A um morto nada se recusa e eu quero, por força, ir de burro.
Outras críticas de Maniche
O antigo jogador do FC Porto afirma que não ficou chocado com o livro, mas destaca várias incongruências de Pinto da Costa, tais como as críticas a Sérgio Conceição pela pressão nos negócios de Zé Luís e Nakajima, a decisão de não renovar com o treinador (em março de 2023) e a alegada intenção de não se recandidatar nas últimas eleições.
Maniche revela ainda que ainda não comprou o livro, porque estou à espera de que me ofereçam no meu aniversário - faço anos dia 11 de novembro - ou então no Natal. Gostaria, mas, acima de tudo, com uma dedicatória, agradecendo o facto de eu ter participado como os títulos nacionais, a Taça de Portugal, a Supertaça, a Taça UEFA, a Champions League e com a Intercontinental.
Por fim, Maniche conclui com uma frase filosófica: A grandeza das pessoas não se vê quando se ganha, é nas derrotas.