O FC Porto emitiu um comunicado no domingo, no qual pede a anulação do jogo contra o Arouca, que terminou empatado (1-1). O clube azul e branco alega que houve má conduta da equipa de arbitragem, principalmente por parte do árbitro Miguel Nogueira. Segundo o comunicado, Nogueira reverteu uma grande penalidade assinalada a favor do FC Porto, sem ter acesso às imagens do lance.
Esta ação do árbitro é considerada uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto no desfecho do jogo. O FC Porto acredita que a decisão do árbitro prejudicou a equipa e levanta questões sobre a integridade da competição. O clube apresentou um protesto aos delegados da Liga de Futebol Profissional para fundamentar o pedido de anulação do jogo.
A decisão do árbitro de reverter a grande penalidade gerou controvérsia e debate no futebol português. A equipa do Arouca estava a vencer por 1-0 e o penálti poderia ter sido crucial para o FC Porto obter a vitória ou pelo menos o empate. O treinador do Arouca, Daniel Ramos, explicou que o árbitro informou que não tinha conexão para ver as imagens do lance, apesar de as imagens terem sido analisadas pelo VAR.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou que irá analisar a quebra de comunicações do videoárbitro (VAR) durante o jogo. O Conselho de Arbitragem da FPF afirmou que a quebra de comunicação será analisada do ponto de vista técnico e as conclusões serão tornadas públicas. Esta análise pode ajudar a esclarecer o que realmente aconteceu durante o jogo e se houve algum erro ou falha no sistema de videoárbitro.
A polémica em torno deste jogo ressalta a importância do papel dos árbitros e do VAR no futebol. A integridade e imparcialidade das decisões arbitrais são fundamentais para garantir a justiça e o fair-play no desporto. É essencial que as instituições responsáveis analisem cuidadosamente este caso e tomem medidas adequadas, se necessário, para evitar situações semelhantes no futuro.