Depois de sete anos, Sérgio Conceição deixa de ser o treinador do FC Porto. A sua saída do clube azul e branco ficou marcada por alguma polémica, com o técnico a prometer revelar em breve todos os detalhes do que se passou durante a sua passagem pelo Dragão.
Apesar dos problemas financeiros do clube, Conceição conseguiu conquistar vários troféus e colocá-los no museu do FC Porto. Contudo, a sua relação com a direção portista parece ter-se deteriorado nos últimos tempos, levando à sua saída.
A saída de Sérgio Conceição
A saída de Sérgio Conceição do FC Porto ficou marcada por comunicados e mensagens de elementos próximos do treinador e da sua família, que se manifestaram em sua defesa. O antigo adjunto de Conceição, Vítor Bruno, prepara-se agora para assumir o comando técnico da equipa, algo que não agradou ao clã Conceição e aos outros adjuntos da sua equipa.
«Será que Sérgio também quererá condicionar Francisco Conceição?», questionou o escritor e adepto do FC Porto, Miguel Sousa Tavares. O filho de Sérgio, Francisco Conceição, é jogador do FC Porto e já deixou uma mensagem de apoio ao pai.
O alegado contrato milionário de Sérgio Conceição
De acordo com Miguel Sousa Tavares, Sérgio Conceição tinha assinado um contrato de quatro anos com o FC Porto, no valor de 7 milhões de euros por temporada, num total de 28 milhões de euros. O escritor considerou este valor exagerado, fazendo uma comparação com o contrato recente de Hansi Flick no Barcelona, por 3 milhões de euros anuais.
«Num clube que se sabia arruinado, Sérgio Conceição assinou um contrato por quatro anos a ganhar 7 milhões por ano. Num total de 28 milhões», comentou Sousa Tavares, não evitando uma crítica à direção do FC Porto e ao próprio Sérgio Conceição.
O futuro de Francisco Conceição no FC Porto
Após a saída do pai, a permanência de Francisco Conceição no FC Porto é incerta. Miguel Sousa Tavares questionou se «Sérgio também quererá condicionar, determinar e envenenar o futuro do filho no clube».
«De facto, ninguém, dizem eles, está acima do clube. Mas há quem, quando deixa de estar por cima, o queira deitar abaixo», lamentou o escritor, deixando no ar dúvidas sobre o futuro de Francisco Conceição no emblema portista.