Na cerimónia de entrega da Taça de Portugal, realizada esta segunda-feira no Museu do FC Porto, o presidente cessante da SAD dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa, não poupou críticas à arbitragem durante a temporada que agora terminou.
«Estamos aqui para receber a 20.ª Taça de Portugal, o 11º troféu do mister Sérgio Conceição. Foi uma época muito difícil por razões económicas, por atuação do que havia de maquiavélico nos nossos jogos com arbitragens inacreditáveis, com penáltis por marcar e outros revertidos», frisou Pinto da Costa.
Importância da conquista da Taça de Portugal
O líder cessante destacou a importância da conquista deste troféu, no seu último dia como presidente da SAD. «É muito importante para todos, para o clube e para mim também, estarmos hoje, no meu último dia de presidente da SAD do FC Porto a receber este troféu de um dos símbolos do FC Porto, que é o capitão Pepe, é para mim uma satisfação enorme, dá-me muita força para continuar a acompanhar e a viver o FC Porto», referiu.
Pinto da Costa, que esteve 42 anos à frente dos destinos do FC Porto, agradeceu a todos os que consigo trabalharam e desejou felicidades ao seu sucessor, André Villas-Boas. «Quero dizer-vos que estou muito grato a todos. Foram anos inesquecíveis para mim. No abraço que vou dar ao Sérgio, queria incluir todo o grupo de futebol, e ao abraço que darei ao André Villas-Boas, queria transmitir o voto de felicidades que todos nós desejamos para o FC Porto», concluiu.
Promessa de continuidade
O líder cessante dos dragões deixou ainda uma garantia sobre o seu futuro: «Poderei deixar de ser presidente amanhã, mas portista deixarei de ser só quando morrer e, mesmo assim, lá em cima não sei se é possível ter clube».
A conquista da Taça de Portugal foi o último troféu conquistado por Pinto da Costa ao serviço do FC Porto, numa época que o próprio considerou «muito difícil» devido a questões económicas e à atuação da arbitragem, que classificou como «inacreditável».
