Os «Insubmissos», candidatos ao Conselho Superior do FC Porto, reagiram à confirmação da condenação de Paulo Gonçalves pelo Tribunal da Relação, no âmbito do processo «E-Toupeira». Em declarações, afirmaram: "A defesa intransigente de um FC Porto como pilar na luta contra a corrupção desportiva é um dos 10 objetivos do nosso manifesto eleitoral, e a razão principal que nos levou a apresentar uma queixa formal na UEFA para que esta possa intervir e assegurar a verdade desportiva nas competições nacionais. Esta nova sentença, proferida por um tribunal de instância superior, vem reforçar a necessidade de tal intervenção e expor a inépcia das entidades nacionais que deviam zelar pela verdade desportiva", pôde ler-se no comunicado do movimento liderado por Brás da Cunha.
Por outro lado, Nuno Lobo, candidato à presidência do FC Porto, também se pronunciou sobre a polémica envolvendo o Benfica. Em relação à proibição de adeptos do Benfica em Marselha, Lobo afirmou: "Uma situação que não é virgem fora de portas. Já em Portugal são intocáveis em tudo que possam estar envolvidos, a nossa triste e pobre realidade". O candidato criticou a postura do Benfica, referindo-se ao castigo aplicado pela UEFA e à proibição da presença de adeptos no jogo da Liga Europa.
Estas reações refletem a importância da transparência e integridade no desporto, com os movimentos independentes e candidatos à presidência do FC Porto a expressarem a sua posição sobre questões éticas e comportamentais no futebol português.