O líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira, foi interrogado durante cerca de quatro horas e meia no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto pelo juiz Pedro Miguel Vieira. Esta é uma nova etapa da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes ocorridos numa Assembleia Geral do FC Porto. Durante o interrogatório, Madureira esteve acompanhado dos advogados Gonçalo Namora e Miguel Marques Oliveira. Inicialmente, Madureira não tinha a intenção de prestar declarações, mas mudou de estratégia e mostrou-se disponível para falar.
A sua esposa, Sandra Madureira, e Vítor Catão, ex-presidente do São Pedro da Cova, recusaram-se a prestar declarações no TIC, ao contrário do previsto.
Após o interrogatório, o juiz de instrução solicitou a comparência dos advogados dos 12 arguidos para decidir os próximos passos. Ainda não foram reveladas as medidas de coação que serão aplicadas aos arguidos.
A Operação Pretoriano levou à detenção de 12 pessoas, incluindo dois funcionários do FC Porto e Fernando Madureira, líder dos Super Dragões. O objetivo da operação é investigar os incidentes que ocorreram na Assembleia Geral do clube, em novembro de 2023, e que envolveram atos de agressão e intimidação. O Ministério Público considera que a claque Super Dragões pretendia criar um clima de intimidação para favorecer a atual direção do clube.
As investigações continuam e aguardamos agora o pronunciamento da justiça sobre as medidas de coação a serem aplicadas aos arguidos.