O avançado do Boavista, Bozenik, teceu rasgados elogios ao rival Gyokeres, do Sporting, após ter sido novamente convocado para a seleção da Eslováquia.
«O que ele está a mostrar é inacreditável. É uma máquina, uma máquina. Na época passada, quando começou no Sporting, não se mostrou no início, mas estava a destruir os defesas em campo e era uma questão de tempo. Agora tem uma confiança enorme e marca golos. Tiro o chapéu», começou por dizer Bozenik em conferência de imprensa.
Papel de Rúben Amorim
O jogador do Boavista destacou também o papel do treinador Rúben Amorim no bom momento do avançado sueco: «Vejo os jogos do Sporting e é também um grande mérito do treinador Rúben Amorim, que garantiu que os avançados marcassem golos. Não estou surpreendido que eles dominem os jogos com bola, ele depois faz um sprint de 50 metros e finaliza».
Falta de golos
Já sobre o seu próprio momento, Bozenik admitiu que não tem estado a marcar golos, mas garantiu que está a fazer tudo para mudar essa situação. «Sou um avançado, espera-se que marque golos e, neste momento, não os estou a marcar. Sinto isso, mas, por outro lado, gostaria de os marcar e estou a fazer tudo para isso. Não tenho muitas oportunidades, mas se as temos, normalmente estou lá», afirmou.
O jogador do Boavista revelou ainda que o nascimento do seu filho há um mês o tem ajudado a lidar melhor com a fase menos positiva que atravessa: «O meu filho nasceu há um mês e, quando chego a casa, não penso em golos. Estou feliz com a minha namorada e não quero colocar pressão em mim próprio, porque se assumir que não marco golos, será ainda pior. Estou a tentar ajudar a equipa e tenho de pensar positivo.»