Baxter lamenta descida do Boavista e caos entre adeptos

  1. 3000 adeptos presentes
  2. Treinador Stuart Baxter
  3. Golo anulado na última jornada
  4. Necessidade de renascimento na próxima temporada

A descida de divisão do Boavista na última temporada gerou um descontentamento significativo entre os seus adeptos. O treinador Stuart Baxter, que foi contratado nas últimas jornadas da Liga Portugal Betclic, expressou a sua desilusão por não ter conseguido guiar a equipa ao playoff de manutenção.

Em declarações ao portal sueco Fotbollskanalen, Baxter afirmou: “Foi uma grande desilusão para mim. Quase conseguimos chegar ao playoff de manutenção. Vencemos jogos, tínhamos a faca contra a nossa garganta, pressionámos o FC Porto no dérbi, devíamos ter feito o 2-2, mas não me posso queixar desse jogo.”

A difícil situação do clube

Baxter realçou a complicada situação que o clube enfrentou nas últimas jornadas, referindo: “Além disso, as outras equipas [AFS e Farense] também conseguiram resultados. Na última jornada precisávamos de vencer e achava que se fizéssemos a nossa parte ia ser suficiente. Contudo, sofremos cedo, tivemos um golo anulado e depois eles voltaram a marcar e foi o pânico.”

O ambiente na última jornada foi especialmente intenso, com 3000 adeptos a manifestarem a sua frustração. Baxter descreveu o cenário como caótico: “Estavam lá 3000 adeptos, podem imaginar o caos que foi. Como pessoa do futebol não gosto, mas percebo que tenham de expressar a sua insatisfação que já durava há algum tempo. Não foi nada contra mim, o atual presidente ou até contra os jogadores. Foi uma forma de libertar a frustração que durava há alguns anos.”

Medidas extremas e um necessário renascimento

A situação escalou a um ponto em que a equipa precisou de escolta policial devido à ira dos adeptos. Baxter revelou: “Precisámos de escolta policial, atiraram-nos pedras. Não foi divertido, mas percebo a situação.” O treinador escocês encerrou a sua análise reconhecendo o descontentamento que paira sobre o clube e a necessidade urgente de um renascimento na próxima temporada.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo