Cristóvão Carvalho voltou, este sábado, a abordar a questão do voto eletrónico nas eleições do Benfica, com a primeira volta agendada para 25 de outubro. Segundo o assumido candidato, existe uma desinformação
no que toca ao tópico, afirmando que “os votos são sempre verificados fisicamente por Comissão Eleitoral.” Este vai ainda mais longe e refere que “quem disser o contrário está a mentir… ou tem medo da democracia.”
Na rede social Instagram, o conceituado advogado esclareceu alguns mitos e factos
sobre o voto eletrónico. Carvalho desafiou várias afirmações infundadas, como a de que o sistema não é seguro. Ele declarou: “Não é seguro” → FALSO. Sistemas auditáveis já funcionam noutros clubes, empresas e países. Também refutou a ideia de que “os estatutos não permitem” o voto eletrónico, afirmando: “Está escrito nos estatutos. O bloqueio não é técnico nem legal. É político — querem manter privilégios e afastar sócios das urnas.”
Apelo à modernização
Cristóvão Carvalho defendeu o voto eletrónico como um direito universal, sublinhando que deve estar disponível para todos os sócios, independentemente da sua localização. “Eu defendo o voto eletrónico universal — Lisboa, Porto, Newark ou Luanda, todos com o mesmo direito e a mesma facilidade.” Ele concluiu a sua publicação com um aviso, dizendo: “Quem recusar agora, recusa um Benfica moderno e participativo!”
A polémica em torno do voto eletrónico tem marcado a agenda do clube da Luz. O Benfica já emitiu um comunicado a esclarecer as condições para o processo eleitoral, que promete ser um dos mais concorridos dos últimos anos.
Candidaturas e eleições
Até ao momento, há cinco candidatos na corrida à liderança dos encarnados: o atual presidente Rui Costa, João Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho, João Diogo Manteigas e Martim Mayer. Luís Filipe Vieira, ex-presidente das águias, também está perfilado para oficializar a candidatura, mas ainda não se decidiu.
José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral, vincou as condições para a primeira volta, a realizar-se a 25 de outubro. O clima competitivo promete aquecer à medida que as eleições se aproximam, com os sócios a ansiar por um futuro mais participativo e democrático no clube.