Jorge Jesus e Benfica: Litígio no TAD é "mera cautela", garantem ambas as partes

  1. Jorge Jesus abriu ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) por "mera cautela" devido a prazo de prescrição.
  2. O litígio envolve um acerto do IRS de Jorge Jesus com a Autoridade Tributária.
  3. O Benfica confirmou conversações e confiança numa resolução amigável.
  4. Jorge Jesus alega incumprimento contratual do Benfica em relação a pagamento de salários.

A relação entre Jorge Jesus e o Benfica, outrora pautada por sucessos desportivos, encontra-se agora sob escrutínio devido a um litígio financeiro. Contudo, ambas as partes esforçam-se por desmistificar qualquer cenário de conflito, sublinhando a existência de um diálogo construtivo para a resolução da questão. O advogado de Jorge Jesus, Luís Miguel Henrique, esclareceu a abertura de uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) como uma mera cautela devido ao prazo de prescrição, garantindo que “não há problema algum, nenhum conflito” entre o treinador e o clube da Luz.

O epicentro da discórdia reside num acerto de IRS de Jorge Jesus com a Autoridade Tributária. O treinador, por força do seu contrato, é credor de uma quantia junto ao Benfica, tendo, no entanto, sido o próprio a liquidar de imediato o valor corrigido pela Autoridade Tributária. Este cenário levou à ação legal, mas, segundo Luís Miguel Henrique, “há diálogo e temos uma plataforma de entendimento, é uma questão de mera cautela processual”, afastando a ideia de uma ruptura na relação entre as partes.

O Posicionamento de Jorge Jesus e a Cautela Processual

A iniciativa de Jorge Jesus em recorrer ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) gerou alguma apreensão, mas o seu advogado, Luís Miguel Henrique, fez questão de clarificar o contexto. Segundo Henrique, a ação foi movida por “mera cautela, devido ao prazo de prescrição”, garantindo que “não há problema algum, nenhum conflito” com o Benfica. O cerne da questão prende-se com um acerto de IRS ditado pela Autoridade Tributária a Jorge Jesus. “O Jorge, por força do contrato, é credor dessa quantia em relação ao Benfica, mas o devedor fiscal era o Jorge, então o Jorge pagou de imediato aquilo que a Autoridade Tributária corrigiu”, explicou o advogado. Esta ação é, portanto, uma medida preventiva e não um indicativo de uma disputa iminente.

Luís Miguel Henrique reiterou a intenção de manter a paz entre as partes: “Agora, por mera cautela, movemos a ação, mas não há nenhum conflito com o Benfica. Há diálogo e temos uma plataforma de entendimento, é uma questão de mera cautela processual.” Esta perspetiva sugere que, apesar do processo legal, a comunicação e a boa-fé permanecem intactas entre o treinador e o clube.

A Posição do Benfica: Diálogo e Confiança na Resolução Amigável

O Benfica, por seu lado, reagiu à situação com um comunicado oficial, demonstrando uma postura conciliatória. O clube “teve recentemente conhecimento da pretensão do seu antigo treinador, Jorge Jesus”, e prontamente “já iniciou conversações com os representantes de Jorge Jesus”. Mais importante ainda, o Benfica expressou a sua “total convicção de que tudo será resolvido de forma amigável a contento mútuo, muito em breve”. Esta posição reforça a ideia de que o clube não pretende entrar em confronto, mas sim encontrar uma solução consensual para a questão financeira.

O comunicado do Benfica também sublinha a sua intenção de cumprir as obrigações contratuais, um ponto crucial dado que Jorge Jesus, sem clube atualmente, alegou que o Benfica havia prometido pagar o seu salário e o da sua equipa técnica até que um novo compromisso profissional fosse assumido. A disposição do Benfica em chegar a um acordo demonstra a seriedade com que encaram o assunto e a sua responsabilidade para com o antigo técnico.

Conflito Processual vs. Entendimento Material: Um Fio Condutor

Luís Miguel Henrique, em declarações finais, procurou distinguir o conflito processual da relação material entre Jorge Jesus e o Benfica. “Não há nenhum conflito, há um conflito processual, porque ele existe, mas materialmente estamos em pleno diálogo e há um princípio de acordo em relação às questões, portanto, não é nada que se deva valorizar”, afirmou o advogado. Esta distinção é fundamental para compreender a natureza da situação: embora exista um processo legal em curso, a comunicação e o entendimento entre as partes permanecem saudáveis.

Esta nuance sugere que a ação no TAD é mais uma formalidade legal do que um sinal de animosidade. Com as declarações de ambas as partes a apontarem para um diálogo contínuo e um princípio de acordo, a expectativa é que a questão seja resolvida de forma célere, permitindo que ambos, Jorge Jesus e o Benfica, sigam os seus caminhos sem arrastar um litígio que, de acordo com os envolvidos, não reflete uma verdadeira rutura na sua relação.

Gyökeres Falta à Reapresentação e Varandas Reage

  1. Gyökeres sente-se traído pelo Sporting.
  2. Varandas: "Tudo se resolve com o fecho de mercado, uma multa pesada e um pedido de desculpas ao grupo”.
  3. Arsenal ofereceu 65 milhões de euros (mais 15 em objetivos), proposta que foi prontamente recusada pelo Sporting.
  4. Cláusula de rescisão de Gyökeres é de 100 milhões de euros.