O treinador do Nacional, Tiago Margarido, antecipa um jogo difícil na receção ao Famalicão, elogiando a qualidade da equipa adversária. “Estamos a falar de um Famalicão fortíssimo, com um projeto reconhecido por todos como sendo de excelência e que engloba jogadores de grande qualidade. É uma equipa que ainda não perdeu fora de casa e só tem uma derrota no campeonato,” destacou Margarido em conferência de imprensa.
Com a recuperação do central Ulisses a ser a grande ausência no plantel, o Nacional enfrenta dificuldades adicionais. Ulisses junta-se a Lucas França, Ivanildo Fernandes e Miguel Baeza no elenco de jogadores indisponíveis.
O Apoio dos Adeptos
O técnico faz questão de enfatizar a importância do apoio dos adeptos neste tipo de confrontos equilibrados. “Neste tipo de jogos, em que as equipas se pautam pelo equilíbrio, os adeptos têm um peso muito grande e também têm uma palavra a dizer no resultado. Portanto, o que eu peço é que o apoio seja imenso,” pediu Tiago Margarido.
À medida que o jogo se aproxima, as expectativas para esta luta entre o Nacional e o Famalicão aumentam, com ambos os treinadores cientes da importância do apoio dos adeptos e da necessidade de uma abordagem cautelosa e estratégica em campo.
Expectativas de Hugo Oliveira
Do outro lado, Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, também antevê um desafio complicado. Ele reconhece a organização e estabilidade do Nacional e afirma que “espera-nos um jogo difícil, num estádio que não é complicado apenas para o Famalicão, mas para todas as equipas do campeonato. O Nacional é uma equipa sólida, extremamente bem organizada.”
Oliveira elogia ainda a história recente do seu adversário, salientando que Tiago Margarido já está há três temporadas à frente do Nacional. “Espera-nos um jogo difícil, como é óbvio, mas nós gostamos de ser testados, agora frente a um Nacional bastante sólido,” acrescentou o treinador do Famalicão.
O Desafio da Choupana
A análise de Oliveira se estende para o ambiente que o Estádio da Madeira oferece. “A disciplina e a solidez vão ajudar-nos, mas eu não consigo recriar as condições da Choupana, nem o que o adversário faz. Eu acredito que o planeamento deve ser agregado às nossas ideias, olhando para nuances do adversário, mas rigorosos na nossa forma de pensar,” comentou.
Com o Famalicão na 5.ª posição da tabela, Hugo Oliveira não se deixa levar pelo entusiasmo, alertando que “quando a tabela classificativa começa a ganhar forma, os jogos tornam-se mais difíceis, é algo muito típico do nosso campeonato. Começam as lutas diretas pelos lugares europeus, pela manutenção, pelo título...”
A Importância do Trabalho Continuado
O momento de subida de moral do Famalicão após a vitória sobre o Vitória de Guimarães foi realçado por Oliveira, que citou Vítor Oliveira: “Vítor Oliveira dizia muitas vezes que a cara de quem ganha não é igual à cara de quem perde. Mas acreditamos muito mais no desenvolvimento do trabalho do que no resultado.”
“Digo sem qualquer problema que já empatámos jogos em que estivemos melhor do que frente ao Vitória de Guimarães,” concluiu Hugo Oliveira, reafirmando a sua confiança no desempenho da equipa.
A partida, parte da 10.ª jornada da I Liga, ocorre no sábado, às 15:30, no Estádio da Madeira, no Funchal, e promete ser um confronto intenso entre duas equipas em busca de um resultado positivo.
