Panteão de Eça de Queirós é palco de grande exibição de Di María

  1. Di María marcou dois golos
  2. Álvaro Carreiras marcou um golo
  3. Benfica venceu Braga por 3-0 na meia-final da Taça da Liga
  4. Final da Taça da Liga será entre Benfica e Sporting

Estrela argentina brilha em Leiria


No dia em que o escritor Eça de Queirós foi transladado para o Panteão Nacional, mais de 124 anos depois da sua morte, Leiria, uma das cidades do imaginário queirosiano, foi palco de mais um romance. Desta vez, futebolístico.


Não foi Amaro o protagonista – um jovem padre conhecido por uma ousadia pouco usual para o seu ofício -, mas sim Ángel Di María, um futebolista também conhecido pela sua atitude desafiadora em campo. E aquilo que fez à defesa bracarense foi quase digno de crime.

Benfica vence Braga na Taça da Liga


Um bis açucarado do argentino aliado a um grande golo de Álvaro Carreras encaminhou o Benfica de novo às vitórias, dois jogos depois. 3-0 sobre o Sporting de Braga no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, na meia-final da Taça da Liga, que permite que o Benfica dispute a final da competição diante do Sporting.


«Desforra à quarta-feira, diante dos arsenalistas, e ajuste de contas no sábado, com os leões.»

Mudanças na equipa de Bruno Lage


Se na partida do campeonato (em que o Sp. Braga triunfou) foram os bracarenses a operar uma revolução no onze inicial, com seis alterações, desta vez foi Bruno Lage que refrescou as suas escolhas. O pouco utilizado Schjelderup rendeu o apagado Aktürkoglu, Florentino substituiu Barreiro e Araújo assumiu a lateral, no lugar de Bah. Carvalhal apenas mudou uma peça.


«Um refresco justificado por Bruno Lage, antes da partida, em entrevista à Sport TV, com a necessidade de «surpreender» o adversário. Algo que, porventura, tem faltado nos últimos desafios. E correu bem!»

Domínio do Benfica na primeira parte


O Benfica avisou desde cedo ao que vinha. Cinco minutos de jogo e já tinha enviado uma bola à trave da baliza defendida por Matheus, através de cabeceamento de Araújo. Di María rematava, Carreras dava trabalho bem aberto pela esquerda e o golo… chegou naturalmente. Não sem um tento anulado a Bruma por evidente fora-de-jogo, há que referir.


O primeiro golo surgiu através de uma grande combinação entre Ángel Di María e Tomás Araújo, do lado direito da grande área. Araújo recebeu na linha de fundo um passe do argentino, devolveu de primeira e Di María, no auge dos seus 36 anos, tirou um adversário da frente e rematou forte para dentro de golo.


Um minuto depois, novo golo! Reposição de bola, Benfica ganhou o esférico, Carreras aproveitou o espaço na frente da grande área bracarense para ultrapassar Vítor Carvalho e rematar forte e rasteiro, para dentro. Matheus pouco ou nada podia fazer. Um sufoco para Carvalhal e companhia.

Reação tardia do Sporting de Braga


Depois de alguns minutos de estabilização, o Benfica chegou ao terceiro golo com naturalidade. Duplo erro na defensiva dos arsenalistas – de João Ferreira e Bambu -, a permitir um contra-ataque venenoso das águias. Pavlidis levou a bola, cruzou para o desmarcado Di María e este fez um verdadeiro «amortie» para o fundo das redes. Toque de classe.


Confrontado com a desilusão da primeira parte, o treinador do Sporting Braga reagiu com alterações ao intervalo. Gabri Martínez e Ricardo Horta saíram, Diego e Roger foram lançados. O Braga reequilibrou-se com um 4-2-3-1. Ora Diego, ora Vítor Carvalho pressionavam Florentino como médios mais avançados no terreno.

Fim de jogo tranquilo para o Benfica


A segunda parte trouxe mais chances de golo benfiquistas e praticamente todas tinham um denominador em comum – Andreas Schjelderup. Umas vezes o jovem dinamarquês tinha brilhantismo, noutras perdia-se em ações pouco objetivas. Faltou o golo, faltou a definição, mas ganhou uma bela ovação dos adeptos benfiquistas.


Entre os «pozinhos de pirlimpimpim» de Ángel Di María, Bruno Lage aproveitou para gerir o esforço da equipa. Fez entrar Aktürkoglu e Renato Sanches aos 65 minutos, num momento em que o jogo estava controlado. João Rêgo também teve minutos. Um jogo tão controlado que o Benfica acabou por defrontar apenas dez elementos. O recém-entrado Jónatas Noro acertou com veemência em Álvaro Carreras e acabou por ver cartão vermelho.

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