Villas-Boas confronta jogadores após derrota do FC Porto no clássico

  1. Villas-Boas não assistiu aos instantes finais do clássico na tribuna da Luz
  2. Villas-Boas confrontou os jogadores ainda no balneário da Luz após o desaire
  3. Nuno Encarnação diz que este 'puxão de orelhas' é justificado pois o Benfica é «o eterno rival» do FC Porto
  4. Octávio Machado criticou a atitude de Villas-Boas, defendendo que o presidente «fragilizou Vítor Bruno»

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, não assistiu aos momentos finais do clássico na Luz, tendo abandonado o local antes do apito final. Depois, a imprensa noticiou que Villas-Boas confrontou os jogadores ainda no balneário do Benfica após a derrota da sua equipa.

Esta atitude de Villas-Boas tem gerado muitos comentários nos últimos dias, com opiniões divididas sobre a sua adequação.

Nuno Encarnação defende Villas-Boas


O conhecido associado do FC Porto, Nuno Encarnação, compreende a atitude do presidente azul e branco. «Isto é preciso porque é contra o Benfica. Isto não é contra os jovens de Alvalade. É contra o Benfica. É o clube rival do FC Porto eterno, eterno», justificou Encarnação, em declarações à CMTV.

Para Encarnação, este «puxão de orelhas» de Villas-Boas é justificado, uma vez que o Benfica é «o eterno rival» do FC Porto.

Críticas à atitude de Villas-Boas


Porém, há quem critique a atitude de Villas-Boas, defendendo que o presidente «fragilizou Vítor Bruno». O antigo treinador do FC Porto, Octávio Machado, chegou mesmo a dizer que alguns treinadores não autorizavam uma cena dessas, lembrando que Bruno de Carvalho «nem entrava» no balneário quando Jorge Jesus treinava o Sporting.

Octávio Machado criticou, assim, a decisão de Villas-Boas de confrontar os jogadores no balneário após a derrota.

Bruno Lage e Vítor Bruno anteviram o clássico Benfica-FC Porto

  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
  2. Vítor Bruno disse que a derrota do FC Porto frente à Lazio «foi porque a equipa queria muito vencer o jogo»
  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»