Clubes portugueses pedem menos carga fiscal para manter competitividade na Europa

  1. O futebol português está em 7º no ranking europeu, mas não está nem no top-20 a nível económico
  2. A carga fiscal é considerada «absurda» pelos clubes
  3. Redução de custos de contexto poderia gerar 7 a 8 milhões de poupança
  4. IVA do futebol é discriminatório em relação a outros setores do espetáculo

Clubes portugueses pedem menos carga fiscal para manter competitividade na Europa

Na manhã deste sábado, na Thinking Football, os responsáveis financeiros dos primeiros quatro classificados da última edição da Liga Portugal Betclic juntaram-se para debater os custos do campeonato português. Além de os considerarem elevados, os dirigentes afirmam que é necessária uma redução da carga fiscal para dar uma nova vida ao futebol português.

«Temos de perceber estes custos e como os mitigar»

«Estamos em sétimo no ranking europeu e a concorrer com seis grandes potências. Nem é coincidência, mas são as maiores seis em termos económicos. Nós nem sequer estamos no top-20. Não há dúvida que tem de se perceber que custos são estes e como mitigá-los para manter no tipo europeu», afirmou Nuno Catarino, diretor financeiro do Sporting.

Os responsáveis financeiros alertaram para o risco de a Liga Portuguesa cair para o nível da Liga Conferência caso não sejam tomadas medidas para reduzir os custos de contexto. «Corremos o risco, se não agirmos depressa, de começar a ver a liga portuguesa num patamar da Liga Conferência», avisou Cláudio Couto, do SC Braga.

Carga fiscal «absurda» e seguros de acidentes de trabalho preocupam clubes

Os dirigentes consideram que a carga fiscal é «absurda» e que os custos de contexto, como os seguros de acidentes de trabalho, têm de ser reduzidos para permitir aos clubes serem mais competitivos.

«Hoje ainda temos um modelo de negócio bem definido. Sabemos contratar, sabemos exportar, sabemos formar. Este modelo de negócio é replicável. E falamos de mercados, voltando ao tema da capacidade económica do país, com os quais, comparando, somos pequenos. Temos mercados como a Turquia, a Bélgica, a Holanda que trabalham pouco a formação, mas, no dia em que começarem a trabalhar esse aspeto, vão ultrapassar-nos», alertou Francisco Zenha, diretor financeiro do Benfica.

Redução de custos poderia gerar 7 a 8 milhões de poupança

«O impacto de termos custos de contextos alinhados com a realidade europeia, por contas rápidas, poderia representar entre 4 a 5 por cento de margem sobre receitas operacionais, excluindo receitas com vendas de jogadores. Para receitas totais, na ordem dos 160 milhões de euros nos nossos casos, podíamos reduzir custos na ordem dos 7 ou 8 milhões. Pesa de forma relevante», explicou José Pedro Pereira da Costa, diretor financeiro do FC Porto.

Os dirigentes consideram ainda que a carga fiscal do IRS é «brutal» e que a taxa de IVA aplicada ao futebol é discriminatória face a outros setores do espetáculo. Além disso, os elevados custos com seguros de acidentes de trabalho são outro fator que penaliza os clubes portugueses.

«O IVA estava a seis por cento na chegada da troika e passou para 23 por cento com expectativa de que fosse momentaneamente, mas em 2017 todos os espetáculos viram a taxa voltar a seis por cento, menos o futebol. Sentimos uma discriminação relativamente a outros sectores do espetáculo», lamentou Cláudio Couto.

Clubes querem cooperar para evitar declínio da Liga

Os responsáveis financeiros dos clubes defendem que é necessária uma cooperação entre os diferentes agentes do futebol português para evitar o potencial declínio da Liga.

«Concorremos no campo, na compra de jogadores, mas temos de cooperar mais noutras. Isto é uma indústria. Se compararmos no desporto americano, é quase cooperativo. Trabalha-se em conjunto, partilha-se experiência. Toda esta cooperação tem de ser feita para evitarmos este potencial declínio», concluiu Nuno Catarino.

Reações à saída de Rúben Amorim do Sporting para o Manchester United

  1. Rúben Amorim iniciou o projeto no SC Braga e, mais tarde, no Sporting Clube de Portugal sem possuir as qualificações necessárias, conduzindo todo o processo com grande competência
  2. Rúben Amorim deve simbolizar que a competência não tem idade e não depende das qualificações
  3. Rúben Amorim é uma referência para todos os treinadores e para a sociedade
  4. Os decisores devem apostar corajosamente em treinadores como Rúben Amorim

Mundial de Clubes 2025 será "algo histórico" que mudará o futebol

  1. O Mundial de Clubes 2025 contará com 32 equipas, incluindo o Benfica e o FC Porto de Portugal
  2. O novo formato do Mundial de Clubes verá o torneio realizar-se nos Estados Unidos entre 15 de junho e 13 de julho de 2025
  3. «Estamos a falar de algo nunca visto antes. O próximo Mundial de Clubes trará a magia de um Mundial de seleções para o nível dos clubes. Este torneio será o início de algo histórico, algo que irá mudar o nosso desporto para melhor e para todas as gerações futuras», afirmou Gianni Infantino

Villas-Boas visita Casa do FC Porto em Luanda

  1. Visita de Villas-Boas à Casa do FC Porto em Luanda
  2. 18 a 21 de novembro
  3. Vice-presidentes Francisco Araújo e Rui Pedroto acompanham a visita
  4. A Casa do FC Porto em Luanda é dedicada aos adeptos e simpatizantes do clube em Angola

Estoril encontra trio de ouro no meio-campo

  1. Vinícius Zanocelo é um elemento imprescindível para o treinador Ian Cathro, com 1110 minutos acumulados na época
  2. O trio de meio-campo composto por Zanocelo, Holsgrove e Orellana brilhou na vitória sobre o Arouca
  3. Cathro não mexeu neste trio desde a vitória sobre o Arouca, mantendo-os no onze titular
  4. Outros jogadores como Michel, Xeka, João Carvalho e Manga Foe-Ondoa procuram entrar neste trio no meio-campo

Federação Portuguesa de Futebol vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes

  1. A FPF vai distribuir 6,662 milhões de euros por 30 clubes das duas ligas profissionais portuguesas
  2. O valor é proveniente do Fundo de Solidariedade da UEFA para a formação
  3. Cada clube receberá 222 mil euros
  4. O apoio não abrange os quatro clubes portugueses que disputaram as provas europeias na época 2023/24

Viktor Gyokeres, a joia do Sporting na mira do Barcelona

  1. Gyokeres tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros no Sporting
  2. Lothar Matthaus comparou o estilo de jogo de Gyokeres ao de Erling Haaland
  3. Gyokeres jogou por empréstimo no St. Pauli em 2019/20
  4. Adeptos do Barcelona pediram a Laporta que "fechasse" Gyokeres

Kanya Fujimoto recebe prémio de médio do mês na Liga

  1. Kanya Fujimoto, de 25 anos, escolhido médio do mês na Liga
  2. Marcou 2 golos e 2 assistências em 6 jogos consecutivos como titular
  3. Recebeu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico González e Daniel Bragança
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo. A base deste sucesso é a confiança. Se tiveres confiança, jogas melhor e consegues usufruir melhor do futebol.» - Kanya Fujimoto

Fujimoto, médio do Gil Vicente, vencedor do prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro

  1. Fujimoto, médio do Gil Vicente, venceu o prémio de melhor jogador da I Liga de setembro e outubro
  2. Fujimoto, de 25 anos, foi titular em 6 jogos, marcando 2 golos e dando 2 assistências
  3. Fujimoto recolheu 18,80% dos votos dos treinadores, superando Nico (17,09%) e Daniel Bragança (14,53%)
  4. «É um prémio meu, mas é também de toda a equipa, dos meus colegas. Eles ajudam-me muito, por isso este prémio é também de todo o grupo»