Bruno Lage regressa ao Benfica, mas os problemas do clube vão além do treinador

  1. Bruno Lage conquistou o 38º título do Benfica
  2. A tolerância será zero no regresso de Lage
  3. O presidente Rui Costa cometeu erros de gestão

Uma mudança que não resolve tudo


O regresso de Bruno Lage ao comando técnico do Benfica levanta muitas questões sobre o futuro do clube. Afinal, o que vai mudar com a troca de Roger Schmidt por Lage?

A resposta não é simples. Quatro anos depois de ter conquistado o 38.º título do Benfica, Bruno Lage está de volta à Luz, onde viveu não só a glória da conquista, mas também o amargo sabor da derrota e do despedimento na época seguinte. Agora, o técnico de 48 anos promete trazer de volta o trabalho e o futebol atrativo que reconquiste os adeptos.

Mais do que uma mudança de treinador


No entanto, a chegada de Lage não resolve, por si só, os problemas do Benfica. Como explicou um adepto encarnado, «se o problema do Benfica fosse só o treinador», a resposta seria sim, mas a realidade é muito mais complexa. Roger Schmidt, o técnico alemão que deslumbrou Rui Costa ao ponto de ver o contrato renovado ainda antes do fim do primeiro ano, passou do «80 da idolatria ao 8 dos mal-amados» ao longo do segundo ano. No início da terceira época, com mais do mesmo, ficou evidente que a teimosia de mantê-lo foi um erro de gestão por parte do presidente encarnado, numa bola de neve que culminou no péssimo timing da mudança, já com o mercado fechado.

Tolerância zero


Tendo em conta os «ventos fortes que sopram na Luz» e com o fantasma de eleições antecipadas cada vez mais à vista, ao contrário do que sucedeu na primeira passagem de Bruno Lage, desta vez a «tolerância será zero». E isso nunca pode ser bom para quem está a recomeçar.

Além disso, Lage terá de lidar com as escolhas de outro(s) no mercado, pois a mudança de treinador aconteceu já com o mercado fechado e marcado por movimentações muito difíceis de explicar.

Portanto, a chegada de Bruno Lage não resolve, por si só, os problemas do Benfica. O clube enfrenta desafios muito mais profundos, que vão muito além da figura do treinador. A tolerância será zero, e Lage terá de enfrentar uma situação delicada, com a sombra de eleições antecipadas a pairar sobre o clube.

V. Guimarães lidera na formação de jovens jogadores sub-21 em Portugal

  1. O Vitória de Guimarães lidera a tabela nacional, com o Benfica (12,3%) e o Famalicão (10%) a completarem o pódio
  2. O Vitória de Guimarães utilizou 12 atletas com idade igual ou inferior a 21 anos, num total de 12,6% dos minutos
  3. O Sporting é o clube português que mais atletas nesta faixa etária utilizou, com 23 jogadores
  4. O FC Porto aparece apenas na 11.ª posição do ranking (9 jogadores, 1,8% dos minutos)

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense

Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

  1. A LPFP defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga
  2. A proposta da UEFA deixa a decisão sobre a distribuição da verba de solidariedade para os emblemas da I Liga em Portugal
  3. A LPFP quer defender o mérito desportivo e o 'competitive balance' através da equidade na redistribuição das receitas